Revista Diário - 10ª Edição - Setembro 2015

Revista DIÁRIO - Setembro 2015 - 24 A menina das ilhas entrou na política partidária em 1988, pelo então Partido Democrático Social (PDS). Foi a terceira mulher vereadora de Macapá, a primeira foi a sua cunhada Yolanda Guerra, e a segunda, Deosolina Farias. Desde aí, nunca perdeu uma eleição, até 2012. Até agora, foi a única mulher presidente da Câmara Municipal de Macapá, e isso por várias vezes, dando‐lhe o direito de também por várias vezes assumir como prefeita, nas ausências do prefeito e do vice prefeito. Helena Guerra ainda foi eleita vice prefeita da capital amapaense. A única mulher amapaense a ocupar esse cargo, e também a única a sentar na principal cadeira do Palácio Laurindo Banha, inclusive como titular durante três meses, com afastamento judicial do então prefeito Roberto Góes. No currículo de Helena consta o fato de ter sido ela a presidente da Câmara Municipal Constituinte. Foi quem promulgou a Lei Orgânica que ordena até hoje o município de Macapá como capital do estado do Amapá. Foi secretária geral da União dos Vereadores do Brasil – Área Norte. De todas as comissões de vereadores, foi integrante e presidente. Helena Guerra relatou o projeto que criou o serviço de mototáxi em Macapá, como também foi relatora do projeto que subiu para seis meses a licença maternidade das funcionárias efetivas do município de Macapá. Antes, esse benefício somava quatro meses. Foi ela quem, por meio de projeto, incluiu o espetáculo anual “Uma cruz para Jesus” no calendário oficial da capital. A vereadora ainda relatou o projeto de lei que proíbe o uso de cerol em pipas no âmbito de Macapá, criou o Dia do Vereador, 2 de outubro, quando também se comemora o Dia de Santa Terezinha, ícone católico do qual é devota. “Palavra de Mulher” é uma legenda do rádio amapaense. Está há 25 anos no ar, sábado à tarde. A apresentadora é Helena Guerra, esta mulher que também teve o seu tempo de escoteira, e ainda promete muito a oferecer para a sociedade, levando na frente o amor e a frase que ela carrega sempre consigo, na ponta da língua: “Deus sabe como me conduzir”. ● Gente

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