Revista Diário - 10ª Edição - Setembro 2015
sempre atento para os interesses do Amapá, que poderá acessar os recursos da Sudam por meio de projetos muito bem elaborados e justificados. Estaremos lá para auxiliar naquilo que for possível, com certeza. Aliás, na cerimônia da minha posse, em Belém, o ministro Gilberto Occhi estava presente e falou em desenvolvermos um projeto da Sudam Itinerante, ou seja, que ela possa percorrer os estados e divulgar mais o seu papel e a maneira como os estados podem acessar os recursos. Diário - A Sudam chegou a ser extinta uma vez. Quem foi o presidente que acabou com ela? Fátima - Na verdade, ela mudou de nome, mas a proposta era bem parecida. Foi em 2001, o presidente era Fernando Henrique Cardoso, que editou uma medida provisória criando a Agência de Desenvolvimento da Amazônia, chamada ADA, e extinguiu a Sudam. Essa decisão foi tomada após várias críticas quanto à eficiência da autarquia, passando a ser a responsável pelo gerenciamento dos programas relativos à Amazônia Legal. Depois, em 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou a nova Sudam, pela Lei Complementar 124, de 3 de janeiro de 2007, em substituição à Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA). Diário - Também houve muitas mudanças na vinculação dela, que passou por vários ministérios, não é mesmo? Fátima - Sim. Além da própria Presidência da República, integrou os ministérios do Planejamento, do Interior e, mais recentemente, o Ministério da Integração Nacional. Diário - E a política partidária, a senhora ainda arruma tempo para participar dela? Fátima - Sim. Essa foi uma opção de vida nossa, fazemos parte da política por acreditar que ela pode mudar a vida das pessoas, produzir as chamadas Entrevista Revista DIÁRIO - Setembro 2015 - 46
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