Revista Diário - 10ª Edição - Setembro 2015
Atualidade Destruição atinge os quase 8quilômetros daorla Macapá N ão é apenas na extensão da Fortaleza de São José ao Aturiá a guerra travada entre o rio Amazonas e Macapá, porque uma grande batalha acontece no outro extremo, a partir do Tra‐ piche Eliezer Levy até aos bairros Perpétuo Socorro e Cidade Nova, na zona leste, onde grande parte do muro de arrimo e do calçadão já ruiu, coma erosão provocando desbarrancamentos constantes e cada vez mais intensos. Para a cozinheira Clarice Araújo, 39, o problema se agrava mais porque alémdas crateras que se abremna calçada, os própriosmo‐ radores e comerciantes das proximidades jogammuito lixo no local: “Alémdos buracos aumentaremtanto emquantidade como empro‐ fundidade, moradores jogam lixo, fazendo comque o local mais pa‐ reça com uma lixeira a céu aberto”. De acordo como Núcleo de Pesquisas Aquáticas do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), que após realizar omonitoramento dos pontosmais críticos come‐ çou a realizar estudos para elaborar políticas públicas com o obje‐ tivo de reverter a situação, a erosão é umprocesso natural dasmar‐ gens de rios, mas a ocorrência em toda a orla de Macapá e nas de‐ mais regiões litorâneas de Macapá já alcança índices alarmantes. ● Revista DIÁRIO - Setembro 2015 - 62
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