Revista Diário - 10ª Edição - Setembro 2015

O Corujão era ummisto de boate e salão de festas, bempopular, frequentado por gente de todo nível social, umcongraçamento atraí‐ do pela natural busca de diversão, mas que encontrava a satisfação ple‐ na nas músicas dançantes apurada‐ mente selecionadas por Nena Leão. Quemnão se extasiava com o par preferido, dançando no meio do sa‐ lão, ao ritmo de Angústia cantado por Bevenito Gandra, com as músicas maviosas de Carlos Alberto, Altemar Dutra e Nelson Gonçalves, entre ou‐ tros cancioneiros românticos? O Co‐ rujão tocava todo o repertório da Jo‐ vem Guarda, passando pelos hits in‐ ternacionais que hoje soam como músicas eternas. “Tudo de música rolava, desde que fosse dançante. Foi uma época maravilhosa demais. Eram composi‐ ções de melodias e letras bem elabo‐ radas que tocavam profundamente no coração, ao contrário do barulho que se ouve hoje por aí”, diz umNena saudosista que teve a felicidade de já no seu La Boheme recep‐ cionar, em ocasiões dife‐ rentes, os saudosos canto‐ res Núbia Lafayette e Noi‐ te Ilustrada. O dono da noite conta que Núbia Lafayette e Noite Ilustrada, hoje fale‐ cidos, foram levados ao La Boheme pelo amigo Dis‐ ney, promotor de eventos. Nena cumprimentou cada um dos artistas lhe apre‐ sentado. Chegou a sentar à mesa do bar comNúbia, que preferiu saborear apenas umrefrigerante. ● ● Nena Leãodá uma pequena mostrado grande acervo que temem discos vinis. Revista DIÁRIO - Setembro 2015 - 65

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