Revista Diário - 10ª Edição - Setembro 2015

A orla de Macapá é tida como o entre‐ posto de cargas importantes para a vi‐ da dos moradores da cidade. Pelos rios chega a produção de agricultores, pes‐ cadores, extrativistas, madeireiros e arte‐ sãos. Desde a telha, a madeira, os tijolos, pas‐ sando pelo peixe, o camarão e, claro, o açaí, que está na base da cadeia alimentar do amazônida. Mas que agora também virou um produto tipo exportação. E é nos inúmeros portos e rampas como a do bairro Santa Inês que existe a chamada “Bolsa do Açaí”, isso mesmo, do tipo da Bo‐ vespa, Nova Iorque, Xanguai. Dependendo do quanto os produtores das ilhas do Pará cobram pela saca do fruto, há reflexos dire‐ tos no preço da lata e do litro do açaí nas inú‐ meras amassadeiras da cidade. Segundo o vendedor Antônio Custódio, 56, é na orla da cidade, que ele chama de bei‐ ra,, que acontecem os pequenos e também os grandes negócios da cidade. “Aqui não pode ter crise, porque as famílias dependem da‐ quilo que chega de barco a Macapá, seja para A produção das comunidades ribeirinhas do entorno de Macapá abastece umpujantemercado liderado pelo açaí, mas que inclui ainda amadeira, tijolos, telhas, camarão emuito peixe. Sabia que Macapá tema “bolsa”doaçaí? Revista DIÁRIO - Setembro 2015 - 8 Comércio Texto: Cleber Barbosa.

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