Revista Diário - 9ª Edição - Agosto 2015
Entrevista evista Diário: Satisfação por esta entrevista. Alberto de Andrade Uchôa: C'est mon plaisir. (com sorriso brincalhão, fez a saudação com expressão em francês que em português significa “o prazer é meu”) Revista Diário: Quantos anos o senhor tem? Alberto Uchôa: Oitenta anos, e acredito que como minha querida mãe, viverei só até aos 85, mas, como diz a música: “Eu é que não me sento dentro de um apartamento com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar” (risos) Revista Diário: Qual sua opinião a respeito da nova perspectiva de vida para os idosos? Alberto Uchôa: A pirâmide etária no Brasil tende a diminuir a base, aumentar o meio e o funil. Normalmente esse fenômeno aconteceu nos países da Europa, na década de 60, quando a expectativa de vida chegou aos 80 anos, em que a base aumentou em vez de afunilar. Na nossa base, o Brasil tem a maioria da população na faixa jovem, e a faixa dos idosos é bastante reduzida. No entanto, devido às modificações ocorridas, condições de melhoria de vida, ascensão de classes sociais e investimentos em programas sociais, a tendência é aumentar o número de idosos no país. ALBERTOUCHÔA, R Texto: Nira Brito Fotos: Marcone Brito Revista DIÁRIO - Agosto 2015 - 10 lberto de Andrade Uchôa, sociólogo e estatístico, 80 anos, natural do Pará. Veio para o Amapá em 1946. Estudou na Universidade Federal do Pará (UFPA) e na Universidade de São Paulo (USP). Ele tambémé relações públicas e professor de turismo. A Umexemplo de como se vive na “melhor idade”
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