Revista Diário - 11ª Edição - Outubro 2015

Revista DIÁRIO - Outubro 2015 - 21 das antigas estruturas serão reapro‐ veitadas nas obras do parque para a realização da 51ª Expofeira. Outros materiais serão reaproveitados nas obras do Centro de Treinamento do Rurap, o CD Rural, para montagem de abrigos e criação de animais. A ideia é tornar o Parque palco de eventos o ano todo, e até mesmo o projeto do Centro de Convenções agora é para lá. Feiras como as de Ribeirão Preto (SP), de Uberlândia (MG) e até do Pa‐ raná, consideradas as maiores do Brasil, agora são as referências que os organizadores da Expofeira do Amapá querem ter como parâmetro de qualidade. “Neste ano a Expofeira terá uma padronização voltada para a sua transformação em uma grande feira de negócios focada no desenvol‐ vimento econômico do estado com foco na produção florestal e de ali‐ mentos”, diz o economista Antônio Teles Júnior, que é secretário do pla‐ nejamento do governo estadual. Ele diz que a edição deste ano se‐ rámarcada pela entrada definitiva do setor produtivo no mercado da soja, que terá destacada participação na feira. “Isso acontece no exato mo‐ mento em que o Amapá registra um aumento significativo da área planta‐ da de soja, que levará a um processo de verticalização da produção local, pois o estado passa a ter condições de produzir insumos para outras cul‐ turas, como ração para criação de frangos”, diz o especialista. Teles diz que é muito boa a ex‐ pectativa de que a Expofeira vá ge‐ rar oportunidades, tanto para o co‐ mércio formal, como para os infor‐ mais. “Será uma vitrine de negócios para o Amapá, que além da entrada em definitivo da cultura da soja, contará com as empresas do seg‐ mento do petróleo e do gás, novos paradigmas que o estado apresenta e que podem fazer frente à crise que vivenciamos nos dias atuais no país”, pondera o economista. INFORMAIS Foram 1,8 mil pequenos em‐ preendedores que fizeram cadastro na Sete (Secretaria Estadual do Tra‐ balho e Empreendedorismo) interes‐ sados em trabalhar nos dez dias de Expofeira. Mas o espaço útil compor‐ ta apenas quinhentos empreendedo‐ res individuais em atividades como venda de pipocas, churros, brinque‐ dos, balas, entre outras. São ativida‐ des econômicas que representam também renda para suas famílias, se formultiplicado por três, que é amé‐ dia de pessoas envolvidas direta ou indiretamente no setor. O presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho do Ama‐ pá, Daniel Sebben, afirmou que o Amapá precisava de umevento de al‐ to nível para estimular as negocia‐ ções. “Participei de uma Expofeira em2013 e percebi que era só umen‐ tretenimento para a população. Senti falta das rodadas de negócios e do in‐ centivo à agricultura. Estou empolga‐ do com a nova proposta do governo e pretendemos colaborar coma reto‐ mada do desenvolvimento do agro‐ negócio”, diz o dirigente. A artesã Sueli Pantoja vê a ex‐ pofeira como vitrine para produto‐ res locais, por atrair compradores amapaenses e de outros estados. "Por ser um dos maiores eventos do setor econômico e produtivo do estado, nós artesãos dobramos a produção para expor e comerciali‐ zar durante a feira", destacou a trabalhadora. ● ● Parao economistae secretáriodo planejamento, AntônioTeles Júnior, será ocasião paraos novos merca-dosdasoja, dopetróleoedogás seapresentarem.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=