Revista Diário - 11ª Edição - Outubro 2015
PERDASEDANOS - Pra nós, pobres mortais, por tudo que tem passado na tela, fica sempre a dúvida. Por que protestar contra isso ou aquilo outro, se depois tudo segue como dantes no quartel de abrantes. Sem nenhuma apologia à violência, ver caso dos black blocs, que quebraram prédios, esmurraram policiais, pisotearam criancinhas e até botaram fogo em ônibus com gente dentro. E sabe no que deu? Em nada.Absolutamente NADA! ● Independência oumorte Dizem os sábios com alma digital, que a internet não é apenas mais um gri‐ to de independência, pelo qual nossos antepassados lutaram anos a fio. Mas, num outro fio da meada, tam‐ bém uma interdependência, em torno do que todos têm de pensar e não se desligar, sob risco de acabar abatido em pleno voo e sucumbir — os homens dos negócios, mais precisamente. ● Fato A tecnologia é uma mistura que fascina e muda comportamentos, hábitos e eixos do poder. Aconteceu como fogo, a pedra, ometal, a roda, a bússola, a eletricidade . . . E por aí afora. ● Fuxico Vira emexe, umnovoboato sempre surge. E omais recente colocaMoisés Souza no lugar de JorgeAmanajás, como o ‘queridinho’ doSetentriãopara a prefeitura, ano que vem. Souza rechaça peremptoriamente, enquanto JAnemsequer desconfia. ● Repulsa PhDs ensinam que a melhor maneira de lidar com o corrupto é não se deixar corromper. Pode parecer difícil, ante ‘ofer‐ tas’ sedutoras, mas, se‐ guindo nessa toada, o cabo sempre revela um desfe‐ cho trágico para o primei‐ ro, nessa ordem. ● Berlinda Na era digital, enquanto uns sucumbem, outros voltam a con‐ sumir luz própria. Caso das oficinas de consertos, que, além de recuperarem eletro‐ domésticos encostados, também fazem ‘milagres’ com smartpho‐ nes já dados como coisa do arco da velha. É o lado bom da crise. ● Reação Os que enxergammais de um palmo alémdo nariz, ou comao menos 5 por cento de juízo, já se dão conta da decomposição moral por que passa o país, atualmente—por culpa da roubalheira dosmaus políticos, certamente. E, portanto, conscientes de que já se faz necessária e urgentíssima uma faxina no armário político brasileiro. Senão a vaca vai pro brejo! ● ● Tamanho é documento? Tanto pode quanto não pode, né Furlan? ● Revista DIÁRIO - Outubro 2015 - 31 ● Desafio Toda vez que ouso encarar esses avanços tecnológicos, nessa era digital, me vem logo no cérebro a impressão de estar subindo um grande edifício pela escada, mesmo o fazendo pelo elevador. Sempre correndo contra o relógio, no tudo a aprender! Penúria Quem sabe ● ADiocese deMacapá vive crise financeira nunca imaginada, se considerados os ‘bons tempos’ nas décadas de 60 e 70, quando o PIME botava dinheiro a rodo nas igrejas, o que atualmente não passa deminguados R$ 50mil mensais. Falida, o ‘salve-se se puder’, hoje emdia, está resumido à receita comaluguel de imóveis —maioria já vendida—e tambémda coleta de dízimos e/ou doações de fiéis caridosos. ‘Instituições públicas, quando ajudam, tambémcobram engajamento emprojetos políticos, no que são rechaçadas, para que a igreja não venha a comer do ‘pão que o diabo amassou’, desabafa uma boa fonte da Diocese. ●
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