Revista Diário - 13ª Edição - Fevereiro 2016
não foi nada fácil. Depois, percebeu que seus dons, dados por Deus, tinham que ser desenvolvidos para servir. Nesse momento delicado de sua vida teve todo o apoio do pai, Raimundo, que não mediu esforços para que a filha seguisse sua missão, sem riscos, coisa que fazia até à morte. Passados anos fica a pergunta: Quantas pessoas Maroca, com sua simplicidade, cuidou e curou? Diversas, milhares, espalhadas por Macapá, interiores vizinhos, Afuá, Breves, Bailique, Caiena, Belém do Pará, Maranhão, etc.. A antessala de sua residência que dá acesso ao seu Congá era sempre frequentada por muitas crianças, hoje adultas, bem encaminhadas e com saúde. Chegavam as suas mãos doentes, pálidos e assustados. Como se diz no velho adágio popular, “com quebranto”. Andressa Silva, minha querida filha, hoje com 18 anos, goza de boa saúde. Faz parte desta estatística transformadora, e para bem melhor. ● J ovens e senhoras, com sérios problemas de inflama‐ ções, e não poucas, foram curadas comas “poderosas” garrafadas de TiaMaroca. Algumas, desenganadas por médicos, encontraram com ela o porto seguro da saúde. Outras mais não conseguiram engravidar após persisten‐ tes tratamentosmédicos convencionais. Novamente, a quí‐ mica de Maroca opera milagres. Barrigudas e felizes, com a vida pulsando em seu ventre materno, eram pura grati‐ dão à curandeira. Caso interessante ocorreu comDonaMaria, que reside emCaiena, Guiana Francesa. Eraportadoradeuma espécie de inchaço no abdômen. Submeteu‐se a consultas comdi‐ versosmédicos, alémde vários exames, quenãoderamab‐ solutamente em nada. Apenas promoveu despesas e ad‐ quiriu dor e incômodos cada vez mais frequentes. Nin‐ guém conseguia elucidar a real causa de sua estranha doença. Até que alguém, quiçá enviado por uma Força Su‐ perior, sugeriu que a mesma procurasse a conhecida mé‐ dium em Macapá. Anotou o endereço e para cá, muito adoentada, procurou‐a. Firmada em pena e maracá, des‐ manchadora demirongas de toda espécie, alémde conhe‐ cedora das potencialidades das ervas e plantas, Maroca lo‐ go promove a cura da sofrida mulher após um curto pe‐ ríodo de tratamento, tudo sob as bênçãos de Deus e dos Bons Guias de Luz. São inúmeras as pessoas que sob a bênção curadora desta humilde mulher encontraram saúde e um porto seguro. Muitas chegavam desesperadas. Outras mais, até amarradas, possuídas, em estado de obsessão por espíritos imundos. Aos seus pés caíam de joelhos, cho‐ ravam e depois, libertas, voltavam ao seu estado nor‐ mal. É como diz o velho ditado popular: “A fé é algo que não se explica, sente‐se”. Só sabe quemsente, só sabe quemsofre. São coisas que o temponão apaga. Ademais, desde que omundo émundo que sempre tais fenômenos espirituais existem. Negá‐los é o mesmo que negar toda a Criação visível e invisível e a fé individual de cada um. O apelido Maroca adveio de seu jeito “conversador”, sempre procurando pacientemente indagar ou investigar aomáximo a situação da pessoa para depois aplicar o tra‐ tamento adequado. ● Revista DIÁRIO - Fevereiro 2016 - 23
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