Revista Diário - 13ª Edição - Fevereiro 2016

Política E le teve que assumir as rédeas da Assembleia Legislativa emmeio a uma enorme crise, com salá‐ rios atrasados e dívidas com fornece‐ dores e até com contribuições e en‐ cargos. Mas Kaká Barbosa, deputado estadual em seu quarto mandato, op‐ tou pela discrição e pela descentrali‐ zação. Diz que hoje tudo é decidido de forma consensuada e grupos de de‐ putados interventores organizam e controlam os setores, desde as finan‐ ças, a gestão, o plenário e até a comu‐ nicação. Esses e outros temas palpi‐ tantes foram esclarecidos pelo presi‐ dente em exercício do Parlamento. ● Revista Diário – Como está sendo esse desafio de presidir a Assembleia nummomento tão delicado? Kaká Barbosa – Olha, quando se entra para a política é preciso estar preparado para toda situação. Fui eleito o vice‐presidente, que regimentalmente é o substituto eventual em caso de impedimento do titular. A situação assimo exigiu e estou exercendo a presidência como apoio de meus pares e isso vale muito nesse novomomento da Assembleia Legislativa. Diário - E como está sendo esse novomomento? Kaká - Olha, é uma fase de organização, estamos tomando conhecimento de todas as situações para colocar emprática ummodelo de gestão compartilhada. Na verdade isso vem acontecendo paulatinamente, comos integrantes da Mesa Diretora e os demais deputados podendo participar das decisões, seja por formação, área de atuação ou afinidade, eles tem Um rápido bate-papo com um político sob pressão. Kaká Barbosa, o vice-presidente da Assembleia Legislativa, teve que dirigir a casa em sua mais grave crise. Mas rechaça centralizar o poder. Texto e foto: Sérgio Barbosa. Papo retocomo deputado Kaká Revista DIÁRIO - Fevereiro 2016 - 26 “Quando se decide emconjunto as chancesdes

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