Revista Diário - 14ª Edição - Março 2016
V árias propostas apresentadas durante debates políticos com o objetivo de solucionar ou ao menos amenizar a crise política, como o voto distrital. Como discutir o voto distrital com um regime político com 36 partidos que hoje se encontram fragmentados, em razão da maioria ter como único objetivo ganhar tempo de propaganda política? Desse jeito, só agrava a relação entre o político e o eleitor. Esse último, atualmente não consegue enxergar na política brasileira projetos ou programas de políticas públicas que realmente contribuam para a melhoria da vida do cidadão. A propósito, existe uma parcela do cidadão que já tomou a decisão de rejeitar a centralização do dinheiro e do poder, e começa a prestar mais atenção em tudo que está ocorrendo no país e no mundo, inclusive nos enfadonhos e mentirosos discursos feitos por políticos que não representam os anseios do povo e isso, mesmo que de forma incipiente, fortalece ainda mais a dona Democracia. Falando nisso, aparentemente nos últimos anos a crescente participação política da população brasileira, que muitas vezes se posiciona nas redes sociais de forma violenta, apresenta, sim, uma quebra de paradigma, pois se vê sendo obrigada a se posicionar, debater, ampliar conhecimentos e iniciar então sua alfabetização na política. Para simplificar ainda mais esse discurso que tal fazer uma assepsia na memória utilizando as simples e velhas fórmulas da poesia e da música, verbalizando uma linguagem bem coloquial e diferenciada? ●
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