Revista Diário - 14ª Edição - Março 2016

Revista DIÁRIO -Março 2016 - 67 A dura rotina nos seis me‐ ses que os estudantes ama‐ paenses tiveram na Colômbia in‐ cluía jornada du‐ pla de estudos. Pela manhã, as aulas de idioma que eles frequentavam na companhia de outros acadêmicos es‐ trangeiros e, à tarde, aulas na univer‐ sidade. “Eu até tinha uma base de espa‐ nhol que já havia estudado antes de ir para lá, só que o convívio nos pro‐ porciona contato com as gírias que usam muito e que atrapalham bas‐ tante, como chamar uma semana de ‘oito dias’. Então, quando eu tinha que entregar um trabalho, pensava que era no oitavo dia, mas os pro‐ fessores explicavam que não, era no sétimo dia, pois para eles semana é oito dias. Muito estranho, né?”, inda‐ ga Jorge. ÁGATA O rapaz diz que pretende fazer umMestrado em Comércio Exterior. Já Ariane planeja se especializar em defesa do estado. Os dois apontam o professor Paulo Gustavo, que é pró reitor de cooperação e relações interinstitucionais da Unifap, como seu grande mestre e incentivador. “Foi a partir de seu trabalho, junta‐ mente com os demais membros do colegiado de relações internacio‐ nais, que os intercâmbios começa‐ ram e estão se multiplicando. Até a Austrália poderá entrar nessa parceria com a nossa univer‐ sidade. Foi publicado um edital e to‐ dos puderam concorrer. Eu, a Aria‐ ne e a Camila fomos os três primei‐ ros colocados e assim pudemos ir para essa viagem à Colômbia”, expli‐ ca o acadêmico Jorge. MONTANHAS O professor Paulo Gustavo diz que o processo de internacionaliza‐ ção tem a mobilidade como um dos grandes focos. “Mas você tem a construção de projetos conjuntos, o desenvolvimento de artigos cientí‐ ficos conjuntos, a busca por recur‐ sos para pesquisa internacional conjunto, então a ideia é a gente ter uma conexão com outras institui‐ ções em duas frentes: a primeira são as grandes universidades que a gente pode se aproximar e ser um espaço para pesquisa, para mate‐ rial, para biblioteca, para fazer dou‐ torado, para pós doutorado, enfim, mais voltados para essa relação da pesquisa. A pró‐reitoria que Gustavo coordena é algo recente, mas que já produz muito resultados para a academia amapaense. “Foi se per‐ cebendo a necessidade de termos um setor na universidade que cui‐ dasse especificamente dessas coo‐ perações, desses tratados, dessas aproximações, e a partir da abertu‐ ra do MEC para a possibilidade de ter novas pró reitorias. Essa foi uma das escolhidas ainda dentro da gestão do professor Tavares”, re‐ corda o professor. Ariane, Jorge e Camila foram pa‐ ra a Colômbia exatamente no perío‐ do que uma greve na Unifap fez com que o semestre para quem ficou aqui praticamente se perdesse. ● ● Ariane e Jorge curtema praia caribenha de Cartagena e dizemque do ponto de vista econômico é mais barato lá quemuitos destinos do Caribemais conhecidos.

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