Revista Diário - 14ª Edição - Março 2016

sileiros é citada no livro, mas não para apresentar o uso de seus frutos maduros, mas de seus frutos verdes, cas‐ ca de frutos maduros, mangará (coração), flores e ou‐ tros usos potenciais. O mururé é uma planta aquática bastante comum na Amazônia. Dá em rios, lagos, igarapés, furos, ca‐ nais. Em Macapá, a planta abunda às margens do rio Amazonas e nos vários canais que cortam a cidade. Ninguém liga pra ela. Em trabalhos de limpeza, é de‐ vastada como mato daninho. Mas o mururé pode ter uso culinário. Segundo o livro Plantas Alimentícias Não Conven‐ cionais, o mururé , também chamado couve d’água e aguapé, tem uso culinário. As folhas jovens da planta e seus pecíolos tenros, os botões florais, as inflorescên‐ cias/flores e seus pedúnculos são comestíveis cozidos, refogados, ensopados, fritos (empanados), cozidos no feijão e/ou no arroz. Também podem ser misturados com outras verduras e legumes e/ou coco ralado. O mururé é cultivado na Ásia como verdura irriga‐ da. Segundo o livro, as folhas da planta têm cálcio e 1,3 por cento de proteína. Pode substituir a couve, endívia e espinafre (folhas) e a couve flor e brócolis (botões e inflorescências). É saboroso e fácil de preparar. Basta refogar as folhas jovens. Não tem amargor marcante e fica macio com cozimento rápido. ● Camapu ● Carrapicho de agulha Revista DIÁRIO -Março 2016 - 7

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