Revista Diário - 15ª Edição - Abril 2016

P aulo é daquelas pessoas que tudo o que faz, faz bem. Ainda imberbe, saiu pelo Brasil expondo telas de pintura, acompanhando mestres já consagrados na época como R. Peixe e R. Negrão. Comnove das dez escolas de samba amapaenses do Amapá ele foi campeão ou vice, como carnavalesco. Somente a Embaixada de Samba Ci‐ dade de Macapá ainda não provou do mel do artista. O versátil paraense‐amapaense começou nas artes plásticas exercendo o autodidatismo. Irrequieto, quis aperfeiçoar a vocação que Deus lhe deu. Então entrou na Universidade Federal do Amapá, conseguindo se formar na primeira turma de artes plásticas da insti‐ tuição, em 1995. Foi a consagração! O reconhecimento de Paulo Rodri‐ gues pela sociedade amapaense que antes já soubera da façanha que ele fizera ao expor em12 estados brasileiros, formando uma tríade artística com R. Peixe e R. Negrão. Funcionário do Sesc, ainda sem a qualificação acadêmica só exercia papel de técnico. Depois de formado, passou a ser coordenador. A fama adquirida por Paulo propiciou que logo ele as‐ sumisse uma Coordenadoria na então Fundação de Cultu‐ ra, coma sigla Fundecap, hoje Secretaria de Estado da Cul‐ tura. Após, sequencialmente, coordenou o Teatro das Ba‐ cabeiras, Fortaleza de São José deMacapá e Escola deMú‐ sicaWalkíria Lima. Foi ainda diretor da Rádio Difusora de Macapá e tambémrelações públicas do governo do estado, em duas gestões. O tambémreconhecido carnavalesco, em1999 e 2000, dirigiu a Liga das Escolas de Samba do Amapá, depois de desde a década dos anos 1980 disputar os carnavais como responsável pela beleza alegórica de escolas de samba. A história do carnaval amapaense em muito é confundida com a trajetória de Paulo Rodrigues. ● PAULO RODRIGUES Personalidade Umparaense que todos pensamque nasceu no Amapá, tamanha é a sua identidade coma terra tucuju. Paulo Rodrigues não só temcara de amapaense como tambémvive intensamente o estado por meio de suasmúltiplas atividades. Ele é artista plástico, arte educador, experimentado gestor de órgãos culturais, radialista, carnavalesco, cartola esportivo e dirigente de futebol. Texto: Douglas LIma Revista DIÁRIO - Abril 2016 - 72

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=