Revista Diário - 15ª Edição - Abril 2016

A ntes da construção do trapiche, a pedra servia de porto para pequenas embarcações. Contu‐ do, após a colisão de um barco com ela, par‐ cialmente destruindo‐a, umgrande bloco de concre‐ to foi erguido em seu lugar no qual foi fixada a está‐ tua do Padroeiro dos católicos amapaenses. Desde sua construção na primeirametade do sé‐ culo XX atémeados dos anos 1990, o trapiche serviu de ponto de atracação para embarcações de diferen‐ tes tamanhos que partiam e chegavam à cidade. A pedra servia inicialmente como alvo nos exer‐ cícios de artilharia dos contingentes de soldados acantonados na Fortaleza de São José de Macapá. O conteúdomitológico e lendário domonumento tam‐ bém se reveste de um conteúdo bastante singular. A mais famosa das narrativas se refere à uma ín‐ dia da tribo tucuju, originária do povo macapaense. A personagem era perdidamente apaixonada pelo seu companheiro (cônjuge) de tribo, e todos os dias ficava à beira do rio à sua espera depois que ele saía para obter alimentos para o sustento deles, até que ao o por do sol ele voltava coma comida que ela pre‐ parava com todo zelo e carinho, sendo essa a rotina diária do casal. ● Revista DIÁRIO - Abril 2016 - 75

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