Revista Diário - 15ª Edição - Abril 2016
O trabalho jornalístico faz uma descrição geral do que está sendo realizado para usar portos do Norte brasileiro para a exportação dos grãos, porém em nenhuma linha o Porto de Santana é citado. Segundo é propalado no Amapá por empresários e au‐ toridades políticas, o Porto de Santana será utilizado como entreposto no transporte dos produtos para o mercado importador, recebendo a mercadoria de bal‐ sas procedentes de Miritituba, no Pará. Mas a matéria afirma que de acordo com o planejado os grãos sairão de Miritituba diretamente para o exterior. Outros portos do Norte citados pelo jornalista Da‐ nilo Fariello são os de Itacoatiara (AM) e Santarém e Vila do Conde (PA). No esquema de exportação da pro‐ dução de grãos do Centro‐Oeste está também o Porto de Itaqui, no Maranhão. Acompanhe parte da matéria: BRASÍLIA Com forte impulso dos interesses da China, começa a sair do papel no Brasil uma série de projetos de transportes que deverão encurtar a rota entre a pro‐ dução agrícola no interior do país e a Ásia, pelos por‐ tos da região Norte. Nos últimos meses, iniciativas em hidrovias, rodovias e ferrovias registraram algum avanço para a abertura da chamada saída Norte, ou Arco Norte, que poderá, segundo a Confederação Na‐ cional da Agricultura (CNA), reduzir em mais de 30% o custo do frete da produção do Mato Grosso enviada ao exterior, o que poderia dar um adicional de renda de 10% para o produtor de soja e de 20% para o de milho. Da porteira da fazenda até o porto, o custo do transporte da produção brasileira é mais de quatro vezes superior ao dos Estados Unidos, o que torna os nossos grãos mais caros na chegada à China, apesar do menor custo de produção, diz a CNA. A lógica econômica da abertura do Ar‐ co Norte está no fato de os portos da re‐ gião serem mais perto dos EUA, Europa e Ásia. A distância em navio entre o Porto de Itaqui (MA), por exemplo, e o Japão, via canal do Panamá, é 23% menor do que o percurso entre o Porto de Santos (SP), de onde saem 85% da produção agrícola do país, e Tóquio. Significa menos custo de combustível e menos tempo de viagem. Matéria divulgada emmarço no GloboOnline, assinada pelo jornalista Danilo Fariello, como título ‘Avançamprojetos para escoar grãos pelo Norte’, omite o Porto de Santana no planejamento elaborado para escoar a produção de soja e outros grãos do centro-oeste do país, objetivando encurtar as distâncias e diminuir os custos. Reportagem: Douglas Lima AMAPÁ riscado domapa da exportaçãodegrãos Economia ● Portode Santana/AP
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