Revista Diário - 18ª Edição

que normalmentenão ultrapassamo valor de R$ 100,00. Nesse patamar de preço, a safra tem relevância menor, pois, normalmente, não constituem os vinhos premiuns da vinícola, são de alta produção, não são feitos para envelhecer e devem ser consumidos imediatamente. Emregra, umvinho tinto jovemestará seguramentebom para o consumo ematé5 anos após a sua safra e umbranco, em até três anos. Esta é uma média considerando que, em nossomercado, o acondicionamento das garrafas ainda não é o ideal. Diferente caminho se deve tomar se a opção é por um in- vestimentomais elevado. É importante ter emmãos uma ta- bela de safras para se avaliar a qualidade do ano. inhos de alta gama costumamsofrer forte inϐluência da qualidadeda frutanaquele ano, oque afeta o custo também. Conhecer as características do que foi produzido ajudará a dimensionar o investimento e identiϐicar se ± melhor guar - dar o vinho por mais tempo. É importante dizer que existem regiões que apresentam maiorvariaçãode safra, principalmente as de clima frio ecom maior variaçãode temperatura, comoo norte da Itália, Fran- ça, Chile, Nova Zelândia, Oregon e Washington, nos Estados Unid M o e s s . mo assim, o bom trabalho da vinícola e o uso de tec- nologia garantem que uma safra ruim dê um bom vinho. Al±mdisso, essas regiões são imensas žreas geogržϐicas, den - tro das quais as condições climáticas também variam. Amágica do vinho está justamente em ele mudar com o tempo, piorar ou melhorar, como um ser vivo, podendo ser uma ótima surpresa ou uma terrível decepção. Da mesma forma, um vinho de safra jovem é diferente de um envelhecido e feito para esse ϐim. nquanto o jovem tem a potência dos taninos no sabor e a fruta, no paladar e nos aromas, o de safra antiga é sutil, delicado e mais leve. Nesse sentido, escolher uma safra que agrade ao seu estilo é o segredo para tomar umbom vinho. Tim tim!

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