Revista Diário - 19ª Edição
ãode samba-enredo zpra bêbadocantar” e em Macapá e foi protagonista es e gostosas ma LuizMeloEntrevista (Diário is uma vez, para participar estival “O Melhor Samba Enredo a agremiação Piratas. conseguir uns bicudos pra disputar como canto do passarinho diante de figuras como Zico e Rivelino e outros passarinheiros famosos. Para o compositor e intérprete até agora ainda não apareceu no Brasil um puxador de samba como Jamelão. “Ele foi o mes- tre”, ressaltou Dominguinhos, na entrevista, também apon- tando Haroldo Melodia (in memoriam) e o filho dele, Ito Melodia, como bons puxadores, sem tirar Neguinho da Beija Flor. Quanto a ele próprio, autodenominou-se ummenino sem cultura que foi pra escola de samba tocar pandeiro, passou pela bateria e progredindo subiu no palco até desfilar na avenida. O nome Dominguinhos do Estácio não tem nada a ver com o Grêmio Recreativo Escola de Samba Estácio de Sá, mas com o fato de ele ter nascido no bairro do Estácio, do Rio de Janeiro. A escola de samba recebeu essa denominação depois de alguns anos ter sido criada como Unidos de São Carlos. Dominguinhos lamenta que hoje emdia é difícil vender CD, que ele ainda chama de disco, alegando que a internet tomou o lugar da comercialização fonográfica, e para ganhar a vida ele temque fazer shows pelo país, e produzir jingles para políticos, como fez certa vez para Zequinha Gemaque, já falecido, que se candidatou a prefeito de Chaves (PA). EmMacapá, fez jingle de campanha para o ex governador Annibal Barcellos (in memo- riam), quando se candidatou a prefeito deMacapá, eMurilo Pi- nheiro, também postulante à prefeitura da capital. Comentando o fato de no Carnaval de 2008 a Beija Flor de Nilópolis ter vencido o desfile com o enredo ‘Macapaba: equi- nócio solar, viagens fantásticas do meio do mundo’, Domingui- nhos do Estácio observou que quando essa escola de samba resolve fazer homenagem, sempre ganha. “É o caso agora de 2017. Neste ano ninguém ganha da Beija Flor. Ela vai homena- gear Iracema, aquela índia da literatura”, previu. O carioca, junto comDona Zica da Mangueira, hoje falecida, foi integrante da festa de inauguração do Sambódromo R.Peixe, de Macapá, em 1997. Ele puxou, em 2014, o desfile do Rancho Não PossoMe Amofiná, de Belémdo Pará, emhomenagemaos 100 anos do Paysandu. Dominguinhos é flamenguista, mas o seu time de coração, mesmo, é o Papão paraense. A afinidade do sambista com Belém vem de muito tempo. Ele gosta muito da cidade, tanto que casou com dona Heloisa Ferreira na Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, e há 26 anos seguidos vai à capital paraense para o Círio. io
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