Revista Diário - 19ª Edição

Revista DIÁRIO - Edição 19- 71 dão de intensificar as secas em várias regiões, modificar a distribuição dos animais e até extinguir muitas espé- cies ,disseminar doenças graves e afundar as áreas mais baixas do planeta por causa da elevação dos níveis do mar. Sempre houve receio que as mudanças climáticas poderiam causar instabilidade política, graves secas, fome e colapso dos ecossistemas. Ultimamente, porém, os países mais desenvolvidos, detentores de tecnologias espaciais e nucleares têm se mantido em estado de alerta: cometas e asteródes em rota de colisão com a Terra têm se multiplicado, muitos deles atingindo diretamente o planeta, entre eles o me- teorito que atingiu a Rússia em 15 de fevereiro de 2013, causando pânico e deixando uma grande destruição com um saldo de quase mil pessoas feridas. Ahistória científica enumera dezenas de asteróides e meteoritos que colidiram com a Terra. O primeiro, na verdade, um planetóide denominado Theia, com di- mensões do tamanho de Marte, teria sido o responsá- vel pela formação da Lua em consequência do desprendimento de parte da massa da Terra; asteroide que mudou completamente o meio ambiente do nosso planeta foi Nêmesis. tida como 'Irmã maligna do Sol, a estrela foi responsável pela exterminação dos dinos- sauros e mudança radical da geologia da Terra há 65mi- lhões de anos. Agora não apenas Nêmesis ameaça destruir a Terra, como tambémenergias desconhecidas já detectadas por poderosos microscópios e aprofundados estudos astro- nômicos que estão emnossa direção. A Irmãmaligna do Sol, no entanto, não está só: ela acompanha a trajetória do Nibiru, chamado de 'astro da destruição' e planeta X. De acordo com a própria Agência Espacial Americana (Nasa), Nêmesis atualmente está passando por trás de Saturno. A ameaça desses dois corpos celestes é iminente e re- conhecida oficialmente, inclusive pelo recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ao ser informado sobre a trajetória e os riscos dos astros, a Terra cancelou a Lei do Sigilo de 1983, que proibia qual- quer divulgação sobre o assunto. O consultor científico da Casa Branca, John Holdren, revelou que o financia- mento anual dedicado à catalogação de asteróides po- tencialmente perigosos subiu de US$ 5 milhões para mais de US$ 20 milhões nos últimos dois anos. Resumindo a preocupação da comunidade científica internacional, no início deste ano o administrador da Nasa, Charles Bolden, ao falar sobre a queda de umme- teorito na Rússia em2013, deu umconselho sobre o que fazer se umgrande asteróide estiver a caminho da Terra: Rezar, opinião essa compartilhada pelos membros da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que prometeram autorizar a ampliação de recursos à Nasa para financiamento de programas espaciais como obje- tivo de detectar e desviar objetos que ameaçam colidir com a Terra.

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