Revista Diário - 19ª Edição
I mbuídos do propósito de colonizar planetas como forma de salvar a vida dos seres humanos de uma iminente destruição da Terra, os países mais ricos, como Estados Unidos, Rússia e China, concentram re- cursos e investimentos em viagens espaciais, mas, pelo menos através das informações que chegamao público, mal conseguiram transpassar os limites da Lua em tí- midas viagens que não foram suficientes para desven- dar os mistérios do satélite. Há muitas informações desencontradas dando conta da existência de provas de que o satélite natural da Terra já fora habitado, e até hoje serve de base espacial para alienígenas de dentro e de fora do Sistema Solar; a internet é rica em imagens de supostas edificações e mesmo de seres vivos, mas, de concreto, mesmo, não existe absolutamente nada. Sabe-se que a conquista de planetas que oferecem condições de abrigar vidas ainda está muito longe de acontecer por causa da escassa tecnologia disponível. De dez anos para cá centenas de planetas com as mes- mas características da Terra foram identificados por potentes telescópios que viajam pelo espaço sideral, mas chegar a esses planetas ainda é um sonho, consi- derando que estão localizados a milhares de anos luz do nosso alcance. Enquanto as conquistas espaciais avançam, talvez movidas pela ambição desmedida de ir ainda mais longe, a comunidade científica ignora o fato de que o subsolo da Terra reúne todas as condições para pre- servar as espécies vivas da iminente extinção, como, por exemplo, a 4 mil metros de profundidade da Ama- zônia, onde se encontra serpenteando o rio Hamza, que guarnece uma área do tamanho da região, adu- zindo-se que se trata de um mundo dentro do nosso mundo, como descreve o cientista alemão Carls Bruno, que percorreu toda a Amazônia na tentativa de encon- trar um caminho natural para chegar à sua nascente. O Hamza, apesar de ser considerado o segundo maior rio subterrâneo do mundo, é o primeiro em vo- lume de água, na avaliação dos pesquisadores Valiya Hamza e Elizabeth Pimentel, do Observatório Nacio- nal, localizado no Rio de Janeiro. O rio subterrâneo foi descoberto analisando-se dados de 241 poços de grande profundidade, feitos pela Petrobras nas déca- das dos anos 1970 e 1980. O rio foi batizado de Hamza em homenagem ao coordenador da pesquisa. Durante as perfurações dos poços os técnicos iden- tificaram um grande movimento de águas subterrâ- neas em profundidades de até 4 mil metros, localizado sob as bacias sedimentares dos rios Acre, Solimões, Amazonas, Marajó e Barreirinhas. Entretanto, de Revista DIÁRIO - Edição 19 - 74 Subterrâneos da Terra po
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