Revista Diário - 3ª Edição - Fevereiro 2015
Anderson PATRICK A nderson Patrick é um jogador de futebol que ra‐ lou pra conseguir, de um dia para o outro, ir para o outro lado da Terra. Mas a transferência do atleta foi como que apoteótica. Depois de passar por vários clubes do Brasil, sem brilhar, de repente se viu uma celebridade em Goiás. Isso em 2012, quando de‐ fendendo o Vila Nova foi o artilheiro do campeonato, com 15 gols. Após, em 2013, já no Atlético Goianiense, num jogo contra o Goiás, marcou três vezes – correu para o abraço da torcida com direito de pedir a Música do Fantástico. Logo depois o jogador pegava avião na direção do Japão, a Terra do Sol Nas‐ cente, onde passou pelos times do Kawa‐ saki Frontale e Ventforet Kofum. Nessa segunda representação foi o artilheiro do Campeonato Japonês de 2013 com cinco gols. Mas o Ventforet, oh, ficou no 13º lugar da competição. Mesmo nessa colocação, o atleta amapaense não se deu por vencido. “Foi tudo bom. Apesar do 13º lugar a torci‐ da nos apoiou. Era maravilhoso o cari‐ nho daquele povo nos aplaudindo”, con‐ sola‐se Patrick. Consolo à parte, o certo é que o ano de Anderson Patrick no país japonês foi 2014. Jogando pelo Gamba Osaka, ven‐ ceu todas as competições das quais par‐ ticipou. Foi campeão da J. Ligue, da Copa Nabisko e da Copa Imperador. Foi memorável a atuação do amapaense na decisão da CopaNabisko contra oHiroshima. OGambaOsaka co‐ meçou perdendo de 2 a 0. Empatou comdois gols de Pa‐ trick, e virou a partida através de outro jogador. Na J. Li‐ gue não marcou no embate de disputa do título, mas as‐ sinalou na vitória contra o Iamagata, por 3 a 1, no dia 13 de dezembro, quando o seu time se sagrou campeão da Copa Imperador. Foi a consagração de Pa‐ trick no continente asiático. Na tempora‐ da de seis meses em 2014 ele fez 16 gols. LEMBRANÇAS Anderson Patrick esteve emMacapá, a sua terra natal, nas férias de fim de ano. Matou saudade do camarão no ba‐ fo com açaí. “Todo santo dia eu como is‐ so. É o melhor alimento do mundo”, re‐ gistrou, ensinando que o açaí daqui dá de mil a zero no que é comercializado no Rio de Janeiro. No Japão, então, é muito difícil se encontrar esse fruto amazônico. Em Macapá, o atleta foi paparicado por todos. Pudera! Desde a época do fu‐ tebol amapaense amador que o territó‐ rio‐estado não exportava jogador. ● Em2013, no Atlético Goianiense, num jogo contra o Goiás, marcou três vezes – correu para o abraço da torcida comdireito de pedir a Música do Fantástico. Depois, já estava no Japão, como jogador de glórias. Personalidade Revista DIÁRIO - Fevereiro 2015 - 38 De três gols, passando pela Músicado Fantástico , o voo para o Japão AstronoOriente Foi memorável a atuação do amapaense na decisão da Copa Nabisko contra o Hiroshima. O Gamba Osaka começou perdendo de 2 a 0. Empatou com dois gols de Patrick, e virou a partida através de outro jogador.
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