Revista Diário - 3ª Edição - Fevereiro 2015

Revista DIÁRIO - Fevereiro 2015 - 73 programas habitacionais. Garanto que teremos um ano de obras. Diário: Como fica a situação da prefeitura, se ela tiver como recursos apenas o FPMe a receita tribu- tária municipal? Clécio: Assimcomo os governos estaduais precisam do governo federal, osmunicípios precisamde parceria comos governos estaduais. Se isso não ocorrer, não são só os governadores e prefeitos que sofrem, mas quem sofre mais é a população. Diário: A parceria da prefeitura com o governo Camilo chegou a ser consolidada? Clécio: Cumprimos um grande papel na parceria como governo Camilo. Está aí a pavimentação da cida‐ de. Mas é claro que poderíamos ter feito mais. Diário: Qual a expectativa em relação ao gover- noWaldez? Clécio: Levando em consideração o que o gover‐ nador Waldez falou na campanha, de que a gestão de‐ le seria para cuidar das pessoas e das cidades, acre‐ dito que Prefeitura de Macapá e governo do estado serão parceiros. Diário: Sobre esse aspecto de parceria com as cidades ou municípios o governador Waldez Góes já andou se encontrando com os prefeitos... Clécio: É verdade. E o governador se mostrou bas‐ tante aberto para a construção de um bom relaciona‐ mento comos municípios. Ele sabe, como eu, que o po‐ vo não pode pagar por eventuais diferenças partidárias ou políticas. Diário: Quer dizer que há oti- mismo da sua parte? Clécio: Sim. Setenta porcento da população do estado se concentra na capital. Amaior parte dos órgãos pú‐ blicos está aqui. Nós precisamos pa‐ vimentar ruas, fazer a coleta de lixo. Eu acredito e farei tudo para ser con‐ cretizada parceria como governo do estado, e já nestes primeiros dias do governo Waldez. Diário: Como vive o servidor público municipal de Macapá? Clécio: Vejo a autoestima do ser‐ vidor totalmente diferente da que encontrei ao assumir o cargo de pre‐ feito. Dois mil e trinta e cinco deles ganhavam menos do que o salário mínimo. Elevamos o salário desses servidores a umpa‐ tamar superior ao salário mínimo. Hoje, nenhum ser‐ vidor da prefeitura recebe a indignidade menor que o salário mínimo. Voltamos a pagar as progressões que há anos não se pagava. A Guarda Municipal, por exem‐ plo, recebeu quatro progressões atrasadas. Diário: Mas a autoestima do servidor não seme- de apenas pelo salário que ele recebe... Assim como os governos estaduais precisamdo governo federal, os municípios precisamde parceria comos governos estaduais. Se isso não ocorrer, não são só os governadores e prefeitos que sofrem, mas quem sofremais é a população.