Revista Diário - 4ª Edição - Fevereiro 2015

U m artista do pincel que so‐ fregamente trabalha. Uma faina sequencial toma con‐ ta do amapaense que desde cedo foi confirmado no mercado das artes, reconhecido pelos amantes da pintura, pela crítica e pelo pú‐ blico, quer goste ou não desse segmento cultural. A produção de Manoel Costa é profícua, fértil demais. E de tanto gostar de trabalhar, verdadeiro workaholic, os quadros dele sem‐ pre mostram o homem ou a mu‐ lher trabalhando, ou os dois jun‐ tos ou em grupo, também fazendo alguma coisa, sempre atividade do mundo amazônico. O saudoso Artur da Távola dizia que a pintura é autora de Manoel Costa, e não o oposto. O jornalista e crítico assim falava porque o artista se dá tão intensamente às suas obras, que esquece de si ao ritmo das pinceladas. Nisso, a emoção de‐ le fica embutida no homem para extravasar na perfeição do que faz. O próprio Manoel Costa, tal‐ vez sem se dar conta, corrobora com Artur da Távola nessa ques‐ tão de ele ser criatura e não cria‐ dor, quando produz quadros, ao dizer o seguinte: “A arte é um si‐ lêncio que fala nas profundezas da alma humana”. Um beleza simples, pura, quase que ao natural são as cenas e paisa‐ gens criadas pelo artista baseado em Belém. Ele foi menino de serin‐ gais do Amapá, ainda no tempo de território. Ali, no meio do mato, já garatujava algumas coisas, mos‐ trando a labuta do pai canoeiro, dos seringueiros e a paisagens in natu‐ ra que o cercava. Personalidade Beleza simples, pura, quase que ao natural são as cenas e paisagens do artista baseado em Belém. Ele foi menino de seringais do Amapá. Ali, no meio do mato, já garatujava coisas, mostrando a labuta do pai canoeiro, dos seringueiros e a paisagens in natura que o cercava. Revista DIÁRIO -Março 2015 - 20 Texto: Douglas Lima Fotos: Samuel Silva MANOEL COSTA, produção fértil

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