Revista Diário - 4ª Edição - Fevereiro 2015
Trajetória interrompida pela tragédia A saudosa Miss Amapá tinha na mãe um exem‐ plo a ser seguido: mãe amorosa e confidente, guerreira que, ao lado do marido, soube muito criar os três filhos – além de Américo e Fátima, o ca‐ sal teve outro filho, Francis‐ co José, que hoje, aos 51 anos, é economista e empre‐ sário. Fátima seguia os pas‐ sos da mãe, criando e edu‐ cando o filho, ao mesmo tempo em que cursava Ad‐ ministração no então Cesep, hoje Unama, em Belém, mas acabou por ter os sonhos in‐ terrompidos de forma trági‐ ca quando se preparava para cursar o segundo ano. Dalva e João Diniz, já fale‐ cidos, jamais esconderam a emoção quando eram procu‐ rados para falar sobre a filha, que foi tirada de forma cruel desta vida. Porém, não havia necessidade de falar, porque qualquer palavra pronunciada seria insuficiente para descrever os so‐ frimentos cada vez mais latentes, que eram facilmen‐ te captados nos olhares per‐ didos na incredulidade, em‐ bora escondidos nas inconti‐ das lágrimas que verteram até a morte. Em meio à tanta dor, o ca‐ sal se amparou no caráter sa‐ lutar dos filhos Américo e Francisco Diniz, no neto filho, Rafael, que foi criado pelos avós e que hoje, aos 32 anos,, é bacharel em Direito e fun‐ cionário do Poder Judiciário; e nos netos Renan, Raissa e João Felício(filhos de Francis‐ co); e Igor e Julyana, ambos filhos de Américo (Foto). ● Memória ● Dalva: Miss Amapá em1956 Revista DIÁRIO -Março 2015 - 32 Fátima Diniz seguia incólume e de forma irrepreensível a trajetória da mãe, Dalva. Ambas dotadas de deslumbrante beleza física e de corpos perfeitos, conquistaram o título de Miss Amapá aos 18 anos de idade: Dalva no ano de 1956, com direito a uma comemoração animada e barulhenta na antiga Piscina Territorial, atrás do Ginásio Avertino Ramos; Fátima, em 1983; as duas foram sensações, em suas respectivas épocas, no concurso Miss Brasil, no Rio de Janeiro. ● Fátima, Miss Amapá em1983
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