Revista Diário - 4ª Edição - Fevereiro 2015

Revista DIÁRIO -Março 2015 - 69 H á quatro anos, um grande terremoto no con‐ tinente asiático, de magnitude 9,3, na Escala Richter, provocou um maremoto conhecido como tsumani, resultando nas mortes de 305.276 pessoas. Os governos daquela região haviam sido avisados dessa possibilidade e deveriam ter mon‐ tado um sistema de alerta e alarme. Não foi isso que se viu. A diferença entre o terremoto e o vulcão é que o primeiro não se pode prever ainda. Quanto ao vulcanismo, os mecanismos de estudo são mais acessíveis no que diz respeito à previsibilidade. Cientistas ingleses e norte‐americanos estão cautelosos com as enormes rachaduras do vulcão Cumbre Vieja, no arquipélago das Canárias, terri‐ tório espanhol na África. A onda assassina, segundo eles, pode arrasar cidades litorâneas em três con‐ tinentes: litoral da Europa e da África, Canadá e norte do Brasil. O cientista Simon Day, que participou dos estu‐ dos, afirmou que o fenômeno tsunami é capaz de acabar com o que estiver pelo caminho. A onda le‐ varia seis horas para atravessar o Atlântico. “É pre‐ ciso acompanhar o vulcão e emitir sinais de alerta para retirar as pessoas das áreas de risco”. Por sua vez, David Zee antecipa que “quando essa onda chegar, a tendência é varrer toda a orla”. costeira”. Pode não ser o fim do mundo, mas caso o alerta dos cientistas ingleses e norte‐americanos se con‐ cretize, o mundo vai viver uma catástrofe de pro‐ porções incalculáveis e imprevisíveis, tanto em re‐ lação ao número de vidas que serão ceifadas, como de destruição ambiental. ● Pode não ser o fimdomundo, mas caso o alerta dos cientistas ingleses e norte-americanos se concretize, omundo vai viver uma catástrofe de proporções incalculáveis e imprevisíveis, tanto em relação ao número de vidas que serão ceifadas, como de destruição ambiental.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=