Revista Diário - 5ª Edição - Abril 2015

Revista DIÁRIO - Abril 2015 - 17 ● Aobra da linha atravessa a densa floresta amazônica, seus rios e lagos para chegar noAmapá. Marcos Drago ● para impulsionar oprogresso P or décadas o Amapá se viu isolado do restante do país, não apenas do ponto de vista geográfico, mas também sem rodovias, comunicação e até mesmo abastecimento regular de bens de consumo. Até hoje não se tem ligação rodoviária com o restante do país, mas pelo menos energia elétrica o estado pas‐ sa a ter, com a chegada do Linhão do Tucuruí. O engenheiro eletricista Marcos Drago, gerente re‐ gional da Eletronorte no Amapá, diz que este é ummo‐ mento histórico e que realmente precisa ser comemo‐ rado. Ele explica que o Amapá passa a integrar o Sis‐ tema Interligado Nacional (SIN), o que garante um in‐ cremento nos negócios comenergia. “O Amapá poderá adquirir e tambémvender energia para outros estados do país”, diz o especialista. Para se entender melhor, não significa dizer que a energia irá percorrer o país usando as linhas de trans‐ missão, mas como todas as empresas do setor pagam sua fatura de consumo, ocorre um encontro de papéis ou encontro de contas. Omercado é tão dinâmico que as usinas hidrelétricas em construção já têmgarantida a venda da futura produção antes mesmo do primeiro metro de concreto ser erguido. TRADIÇÃO A chegada da energia da hidrelétrica de Tucuruí, a maior dopaís entre as usinas nacionais, significa também a chegada de cabos de transmissão de dados, a chamada fibra ótica. A energia é considerada limpa e renovável, o que levará a se desligar os motores a óleo diesel que por décadas vêmgarantindo a geraçãoque atenda ademanda que o Amapá apresenta. ●

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