Revista Diário - 5ª Edição - Abril 2015

Revista DIÁRIO - Abril 2015 - 26 Turismo A visita do cônsul do Canadá ao Amapá provocou verdadeiro frisson no chamado Trade Turístico, colegiado que congrega entidades de classe e segmentos econômicos ligados à cadeia produtiva do setor no estado. A questão é responder ao seguinte questionamento: O que o Amapá tem a oferecer aos canadenses? Nira Brito, que é da ABBTur (Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo) no Amapá, vale‐se de um velho provérbio chinês que diz “cuida de quem está perto que quem está longe se aproxima”. Ela o usa para dizer que com relação ao turismo não existe fórmula mágina não, basta cuidar das cidades locais, seus lo‐ gradouros, pontos turísticos, acessos e na comunica‐ ção visual para que se proporcione qualidade de vida às pessoas, que assim podem convidar outras de fora a visitar a sua cidade. “Depois é preciso investir em um plano de marketing turístico para que nosso estado possa ser conhecido como destino turístico”, ensina a especialista. Ela também se diz otimista com a visita do diplomata do Canadá. “Ainda se sabe pouco a res‐ peito do Amapá, tanto no Brasil quanto na exterior, en‐ tão essa oportunidade é ímpar, de um diplomata vir colher informações sobre esse destino potencial que pode ser o Amapá”, diz. SERVIÇOS Acompanhado pela secretária de Estado de Turis‐ mo, Syntia Lamarão, Milward visitou os principais pontos turísticos de Macapá, como a Fortaleza de São José, o Monumento Marco Zero do Equador, o Estádio Zerão e o Museu Sacaca, recebendo de um guia oficial as orientações acerca de cada ponto turístico da cida‐ de de Macapá. Pela descontração do diplomata no Meio do Mundo, a visita se mostrou reveladora. Mas ele queria saber mais. Esteve com o governador do Amapá, Waldez Góes, bem como com o prefeito de Ma‐ capá, Clécio Luís. Nas duas audiências, a autotidade canadense indagou sobre a saúde pública. Durante a reunião o governador apresentou as me‐ didas que estão sendo tomadas nas áreas de seguran‐ ça e saúde, que são o principal interesse do consulado. Ele também reforçou que esses segmentos são priori‐ dades no seu mandato. O diplomata do Canadá refor‐ çou que entre os objetivos de sua visita esteve saber que estruturas na área da saúde o estado oferece para o cidadão canadense. “Precisamos saber de que forma o canadense vai ser atendido no Amapá, caso venha visitar ou morar aqui”, disse David Milward. Em sua mensagem ao ilustre visitante, o governador Waldez disse que “O Amapá está de braços abertos, seja para o cidadãobrasileiro, canadense oudequalquer outra nacionalidade. É uma obrigação nossa recebermos bem; esperamos ter futuramente canadenses morando no es‐ tado”, falou o chefe do Executivo. POSSIBILIDADES O prefeito de Macapá, Clécio Luís, que também rece‐ beu o cônsul do Canadá no Brasil e sua comitiva, falou de possíveis trocas comerciais. Durante o encontro, oprefei‐ O que o Amapá tem a oferecer aos canadenses ● Para o cônsul canadense, antes de decidir visitar o Amapá e seus atrativos naturais e pontos turísticos, era realmente necessário vir aqui e levantar o máximode informações sobre o lugar, sua gente e especialmente a saúde pública.

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