Revista Diário - 5ª Edição - Abril 2015
Entrevista1 Justiça Eleitoral do Amapá temnovo dirigente coma posse de Carlos Tork como presidente do TRE, emmarço. Talvez por não ter sido ummagistrado de carreira e simadvogadomilitante, ele tenha pontos de vistamuito interessantes, até contundentes. Sua chegada àmagistratura é algo recente, foi emabril do ano passado, pelo chamado Quinto Constitucional da OAB. Fiel a seu estilo, o desembargador recebeu o jornalista Cleber Barbosa para a primeira entrevista logo após ter sido empossado no cargo. Fez considerações sobre a atual conjuntura política do país e da necessidade do Brasil implementar reformas no processo político. Tork admite que omomento é delicado, mas se diz confiante de que tudo será superado e que a Nação avancará. evista Diário – Parece que foi ontem a sua posse no ano passado, quando ingressou na magistratura pelo chamado Quinto Constitucional da OAB para compor o Tribunal de Justiça, e agora já chega ao Tribunal Regional Eleitoral. Como está sendo administrar tamanhas novidades na sua carreira? Desembargador Carlos Tork – Estou encarando commuito otimismo, pois a equipe de apoio é competente, os juízes membros também, de excelente formação técnica e de muito diálogo, o que é importante num colegiado. Eu tenho uma grande parceira nesta jornada, que é a desembargadora Stella. Então temos tudo pra ir bem. A ex gestão do TRE foi muito profícua. Recebo um tribunal perfeito para desenvolver o trabalho, daí acreditar que vai dar tudo certo. Nosso processo de transição foi muito exitoso, tanto que no meu discurso já apresentei alguns trabalhos, pois algumas metas estão em andamento, daí esse otimismo de fazer um bom trabalho em prol da Justiça Eleitoral, em prol dos eleitores e em prol dos políticos também. É importante dizer isso, pois os políticos são os nossos clientes preferenciais. Diário – Por falar no seu discurso, o senhor ressalvou dizendo da necessidade do país fazer uma reforma política. Isso foi um juízo de valor que vemde quando ainda estava do lado de lá do balcão, por assimdizer? Tork – Como é público e notório, quando advogava, sempre atuava como cidadão. Eu era muito ativo. Participei dos processos eleitorais do estado, apoiando um ou outro candidato, e das manifestações CARLOSTORK “CostumodizerqueoPTéque nemaminhaIgrejaCatólica, una, santaepecadora” A R Reportagem: Cléber Barbosa - Fotos: Samuel Silva ➔ Fiquei 34 anos como filiado do PT. Entrei quando o partido foi fundado e saí um dia antes de tomar posse. Político Revista DIÁRIO - Abril 2015 - 38
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