Revista Diário - 6ª Edição - Maio 2015
Facilidade SACOCHEIO! O que as ruas têm dito em alto e bom som, ultimamente. Basta de corrupção, basta de mentiras deslavadas e políticos descompromissados com as arquibancadas. Chega! Já suportamos o bastante, merecemos dos políticos uma postura serena e justa para a recuperação de nosso orgulho brasileiro. Sime não ● Nos tempos de Collor, os jovens pintaramos rostos e acabaramcom a farsa do ‘caçador de marajás’. Depois vieramos ‘black blocs’, que quebraram tudo, e até acuaram, mas não conseguiram resposta ne-nhuma pros seus reclamos desaforados. E, agora, os ‘panelaços’ que, enquanto Dilma segue incólume, sequer provocamcrise de urticária nos políticos, no Congresso, emBrasília. Fazer o quê? ● Pois, é Enquanto os poderosos brigam, disputando troféu ‘Bola Murcha’, o Estado, já em sintonia com o descrédito, vai à deriva e sem encontrar um porto seguro onde ancorar sua barca. Fazer o quê, se ao fim e ao cabo, mesmo com perigo no radar, sempre nos apeguenamos diante deles. Triste! ● Malefício Por interferência política, são poucos os fun‐ dos de pensão país adentro, Amapá nomeio, que não acumulam rombos bilionários. Solução: ficar bem longe deles — dos maus políticos, bem entendido. ● Assim, não Por maus bocados por que passou— nem tanto por ele, mais por uns, outros e terceiros —, tudo bem que Waldez bote o pé no freio pra que aloprados não extrapolem. Mas não precisa estacionar o governo, com ações ainda a passos de tartaruga, mesmo já quase fechando o 1º semestre de mandato. E dia vai, dia vem, comamáquina já virando enguiço inquietante pra quem olha do outro lado da praça. ● E agora? Disseminou‐se a partir do RS, nos anos 90, a ideia de que o Brasil deveria ser dividido ao meio. Eram os separatistas querendo distância por julgarem que riqueza deles nos sustentavam. Hoje emdia nempensar, porque semmais espaços pra cres‐ cer, já acham que o futuro está do lado de cá. Toma‐te! ● Desonra Ainda faltamuito para os políticos amapaenses (nem todos) tomarem vergonha na cara. Mas, admita‐se, já faltou bemmais. ● Dilema Além de São Pedro e suas chuvas, prefeito Clécio agora tem pela frente um novo desafio: também cuidar da ilu‐ minação pública. Que dona CEA até pode continuar fazendo, mas desde que seja paga pela prestação do servi‐ ço. E di‐nheiro é aquilo quemais falta nos cofres do município. E agora, prefeito? ● Distância Não bastasse a internet, que já nos tirou do bate-papo com amigos e até familiares, agora também começamos a perder sensação tátil com o açaí, em- purrados pelo altíssimo preço cobrado hoje em dia. Da nossa cultura gastronômi- ca e commatéria-prima abun- dante aqui, que tal uma lei es- tadual pra adequá-lo ao poder de compra dos mais carentes? Né, não!? ● ● Cléciopode até não ter pós-graduação em mobilidade urbana,mas, concordemou não, a cidade já experimenta alguns avanços pra melhor nesse quesito. Inclusive no transporte público, que ficoumais célere e pontual, apesar damá qualidade dos ônbus em circulação. ● ◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆◆ Revista DIÁRIO -Maio 2015 - 31
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