Revista Diário - 6ª Edição - Maio 2015

Revista DIÁRIO -Maio 2015 - 34 S egundo o estatístico Raul Tabajara, essa é uma questão muito subjetiva, ou seja, difícil de fazer um diagnóstico, pois depende de uma série de condi‐ cionantes e também do ponto de vista de quem observa o problema. Ele fala que existe no Amapá uma lacuna no que diz respeito às informações de indicadores conjun‐ turais relativos a trabalho, força de trabalho e rendimen‐ to. “Lemos e ouvimos na imprensa, palestras e entrevis‐ tas de especialistas, dados tão contraditórios que ficamos assustados, pois as informações são obtidas da mesma população ,através de amostras e só o interesse interes‐ sado pode explicar as diferenças”, argumenta o estatísti‐ co, com trocadilho. Tabajara utiliza para a matéria prima de sua atividade profissional, já que é coordenador de divulgação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ele diz que em estudo preparado pela professora Sônia Rocha, Há muito se diz que o Amapá é um estado pobre, embora essa unidade da Federação brasileira figure entre as maiores taxas de crescimento populacional, especialmente por gente que chega com a fantasia de encontrar um “eldorado” de oportunidades e empregos. O Amapá é terra de gente pobre? Há quem diga que sim, mas há quem diga que não. Controvérsias sobre a pobreza no Amapá Atualidade Foto: IBGE

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