Revista Diário - 7ª Edição - Junho 2015
Roteiro O fenômeno da pororoca, que na linguagem tupi guarani significa “o grande estrondo”, muitas vezes despertou a curiosidade de aventureiros corajosos que por lá já passaram e ainda surfaram, alguns indo pa‐ rar no Guiness Book, como premiação de surfar a onda mais longa de água doce, batendo o recorde mundial. Ho‐ je, por interferências do homem, a pororoca tem seu per‐ curso original reduzido. Antes, iniciava na foz das águas do rio Araguari que banham as cidades de Ferreira Go‐ mes e Cutias, com as águas do oceano Atlântico, daí o sig‐ nificado do encontro das águas ocorrido no período de Lua Cheia. Geram ou geravam, ondas de longa duração com alcance de até seis metros de altura, deixando en‐ cantados e perplexos os olhos de todos. Outro fenômeno bastante curioso e intrigante, e mui‐ to peculiar, é o Equinócio, sendo Macapá a única capital brasileira cortada pela Linha do Equador. O termo tem origem do latim saequus (igual) e nox (noite), ou seja, o dia e a noite têm igual duração (12 horas) e ocorrem em março e setembro sob a influência também da Lua Cheia. O fenômeno pode ser observado no obelisco construí‐ do no centro do espaço do Monumento Marco Zero do Equador, pertinho do campo de futebol conhecido como estádio Zerão que, como peculiaridade, quando ocorrem os jogos é único lugar onde os jogadores atuam os 90 mi‐ nutos em hemisférios diferentes, 45 no hemisfério Norte, e 45 no hemisfério Sul, atraindo os olhos curiosos de vi‐ sitantes e turistas. ● Revista DIÁRIO - Junho 2015 - 26
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