Revista Diário - 7ª Edição - Junho 2015

Revista DIÁRIO - Junho 2015 - 3 DaRedação Apesar dos necrochorumes, a vida prevalece LUIZMELO Diretor Superintendente ZIULANAMELO Diretora de Jornalismo Circulação simultânea emMacapá, Belém, Brasília e outras capitais. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores, e nemsempre refletema opinião desta Revista. Suas publicações são como propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. A Revista Diário busca levantar e fomentar debates que visema solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e internacional. • Projeto Gráfico/ DTP: More-AI (Jo Acs/ Mozart Acs). DOUGLAS LIMA Editor Chefe LUCIANAMELO Diretora Comercial MÁRLIOMELO Diretor Operacional LuizMelo Diretor Superintendente E-mail : luizmello.da@uol.com.br Todos os dias das 7h às 9h na Rádio Diário FM, e na coluna From, página 3 do Jornal Diário do Amapá. DIÁRIO COMUNICAÇÕES LTDA. C.N.P.J (MF) 02.401.125/0001-59 Administração, Redação e Publicidade: Avenida Coriolano Jucá, 456 - Centro - CEP 68906-310 - Macapá (AP) Fone (96) 3223-2779. E-mail: diario-ap@uol.com.br stado mais preservado ecologicamente e beneficiário dos dois maiores rios domundo, o Amazonas e o Ham‐ za, esse segundo correndo no subsolo, o Amapá, mais precisamente a capital, Macapá, se vê agora comos seus lençóis freáticos comprometidos pela ação de necro‐ chorumes. Até aí, tudo relativo, afinal a vida é mesmo assim: nem tudo flores nem tudo espinhos. O que se questiona é o aparecimento de problema como esse de necrochorumes. Por que deixá‐lo aconte‐ cer? As autoridades não sabemque dos cadáveres se esvaem esse líquido poluente? Mas a indefectível vista grossa de nós todos to‐ lera tudo e por que não, também, “santa” ignorância!, a superpo‐ pulação dos cemitérios. A par do problema com lençóis freáticos surge no estado, talvez pela primeira vez de forma bemmais ampla, a questão da queima de corpos eufemisticamente chamada cremação. É sacrilégio quei‐ mar um ente querido até que ele vire pó? “Fostes feito do pó e ao pó voltarás”, estabelece o ditame bíblico. Mas para os cristãos a fra‐ se é translúcida – só vale o retorno para o pó, se o corpo estiver no seio da Terra. Enquanto isso, a vida flui na face do planeta, neste meio do mundo que, como emqualquer lugar, temos seus problemas ema‐ zelas, mas também soluções e coisas belas, como o nosso Mister International Salorran Campos e o casal Fabiano Augustin. E o pró‐ prio estado e sua história, como escreve a turismóloga Nira Brito. Boa leitura. Sejam bem-vindos, caros leitores. Luiz Melo ● E REVISTA

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