Revista Diário - 7ª Edição - Junho 2015
MundoPet HomeroAlencar, ativistados direitos dos animais Revista DIÁRIO - Junho 2015 - 55 O homem, desde que desceu das árvores (teoria evolucionista) ou quando foi ex‐ pulso do paraíso (teoria criacionista), acha‐se a última bolacha do pacote. Falo isso, pois há centenas de milhares de anos o homem vemcometendo erros homéricos dentro do cur‐ so de sua própria história. Thomas Hobbes (matemático, teórico políti‐ co e filósofo inglês) escreveu umdia: “O homem é lobo do próprio homem”. Ele queria dizer com isso que na época em que começavam a ser de‐ senvolvidas as sociedades o homemvivia emseu estado natural, tipo todos contra todos, cada um por si, ninguém respeitava nada e muito menos seus próprios semelhantes. Omais forte abusava do mais fraco e a caga‐ da estava formada. Foi então que se criou um pacto onde os direitos dos mais fracos seriam protegidos. Hobbes acreditava que o homem deveria se submeter a um poder absoluto e centralizado, para que todos pudessemsobreviver, já que a so‐ brevivência era a ideia comum até então. Pronto, nasceu o Estado que, por sua vez, protegeria osmais necessitados e regularia a so‐ ciedade para que todos pudessem viver em paz e certa harmonia. Assim, os homens teoricamen‐ te deixariam de viver em guerra consigos mes‐ mos e passariama focar emumobjetivo comum, a sua própria sobrevivência. No decorrer dos anos vimos que o Estado crioumecanismos, meios emétodos para se au‐ tobeneficiar. Então, como diria o capitão Nasci‐ mento, “O sistema é foda”. O sistema faz de tudo para fortalecer o próprio sistema (Operação La‐ va Jato????). Passadasmais algumas centenas de anos, entramos na era da tecnologia, a era da “geração cabeça baixa”, onde grandes feitos tec‐ nológicos são realizados a todo momento. O homem luta atualmente por status, rique‐ za, poder, dinheiro, carros, mulheres, corpos sa‐ rados, curtidas no face/instagran ou visualiza‐ ções no youtube. Até aí, normal, vivemos emum mundo onde a imagemdo ter émais importante do que o saber, e lutar contra isso é bem difícil. A visão antropocêntrica atualmente está muito exacerbada. Tudo se resume hoje em dia ao “meu”, “eu”, “sou”. Tudo gira em torno do ho‐ mem, em torno de mim, em torno das minhas coisas. Tudo e todos estão aí parame servir, dar‐ me prazer, me satisfazer. E nessa corridamaluca da guerra dos egos quem se ferra são os mais fracos, sempre, os mais necessitados, os menos esclarecidos. Nossa casa (o planeta Terra) está pedindo ajuda, nossa natureza, nossos idosos, nossas crianças, nossos animais, idem. Será que algum dia poderemos contornar essa bagunça e nos co‐ locarmos no caminho certo? Será que algumdia o ser humano deixará de ter esse instintomaldoso de ferrar comsua pró‐ pria espécie e principalmente com as demais? Será que algumdia o homemdeixará de ser o lo‐ bo do próprio homem? ● Oplaneta Terra está pedindo ajuda, nossa natureza, nossos idosos, nossas crianças, nossos animais, idem. Será que algumdia poderemos contornar essa bagunça e nos colocarmos no caminho certo? Será que algumdia o homem ERROS HOMÉRICOS Nossa casa (o planeta Terra) está pedindo ajuda, nossa natureza, nossos idosos, nossas crianças, nossos animais, idem. Será que algum dia poderemos contornar essa bagunça e nos colocarmos no caminho certo?
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