Revista Diário - 7ª Edição - Junho 2015

M as para a composição da marca artística que Jo‐ sé Antônio Santana Rosa levará para o túmulo, depois de deixar todo um legado na face da Ter‐ ra, contribuiu um dos ícones do rádio amapaense. Esse ícone é J. Ney, então na Rádio Antena 1, hoje na Rádio Diário FM. Num programa de domingo, o então José Antônio foi ao J. Ney anunciar a realização de um show promovido pela Gibran Santana Empreendimentos Ar‐ tísticos e Culturais. ‐ E agora vamos conversar com Gibran Santana para anunciar um grande show em Macapá, a “Cidade Jóia da Amazônia”, disse o locutor. Pronto! José Antônio Santana Rosa foi batizado co‐ mo Gibran Santana. Desde aquele programa na Rádio Antena 1 passou a usar o epíteto. E nesse tempo ele, por assim dizer, começava a fazer a sua carreira solo nas artes plásticas. Antes, concomitantemente às suas atividades na empresa, caminhava na cola, como uma espécie de aprendiz, de astros como R. Peixe, Olivar Cunha, Michel Montagognon e Estêvão da Silva. Mas lá atrás já fizera a Escola de Belas Artes de Belo Horizon‐ te (MG). Depois do batizado, a Gibran Santana Empreendi‐ mentos Artísticos e Culturais foi desfeita. Nela, José An‐ tônio Santana Rosa fora pioneiro no Amapá no trabalho de lançamento de artistas. Pela empresa, entre outros, foram lançados nomes hoje consagrados como Zé Miguel, Elaine Araújo, Humberto Moreira e o Grupo Raízes. Desde os 16 anos de idade Gibran Santana pinta co‐ mo profissional, óleo sobre tela, integrando exposições com artistas plásticos famosos na época, e também par‐ ticipando de movimentos artístico culturais. Ele é es‐ pontâneo, um craque do pincel, daqueles artistas que enfrentam todos na praça pública, fazendo caricaturas, desenhando rostos, pintando modelos vivos. Trabalhan‐ do na praça, Gibran ganhou bom dinheiro sem precisar fazer quadros. Ele fez muito, isso, em Belo Horizonte e Belém, além de Rio de Janeiro e São Paulo, também na Guiana Francesa, onde é recebido de braços abertos, em virtude da ligação que mantém com a Associação Fran‐ co Brasileira Coração do Brasil, que valoriza a arte ver‐ de‐amarela. Constantemente o artista envia obras suas para comercialização na Guiana Francesa, a par da aproximação que ele tem com a Associação Franco Brasileira. É que o departamento ultra‐ marino francês e Paris são encantados com o trabalho figurativo de Gibran Santana que ex‐ plora o potencial ama‐ zônico em flora e fauna, e homem. As séries Pi‐ rarucu e Banana, na for‐ ma de pintura abstrata, é algo que encanta, am‐ bas com grande recepti‐ vidade em Macapá e em Caiena. ● Revista DIÁRIO - Junho 2015 - 59 ● Gibran Santana, empé, orientao escritorPaulo TarsoBarrosem algumas pinceladas, acéuaberto.

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