Revista Diário - 7ª Edição - Junho 2015
Revista DIÁRIO - Junho 2015 - 62 Saúde “ Quando a saúde brasileira formar melhores médicos, e mais médicos conjugados com equipamentos e forma‐ ção médica mais eficiente e melhor atendimento à po‐ pulação, poderemos, efetivamente, estabelecer um trabalho preventivo, principalmente se levando emconsideração que aprevençãodeva ser feitapor nefrologistas, porquepode ser levada a efeito por clínicos em postos de saúde e hospitais, na capital eno interior. Controlandoosníveis glicêmicos (dia‐ betes) e pressóricos (hipertensão arterial), que são as duas principais causas deDRC, conseguiremos, através deumtra‐ balho preventivo eficiente, diminuir a incidência de doenças renais”, diz Jeff Murilo. Com isso, todos ganharão: a população, que terá assegu‐ radosníveis desejados de saúde, eoprópriogoverno, porque prevenir sai muitomais barato do que o tratamento. Segundo o nefrologista, a Secretaria de Estado de Saú‐ de (Sesa) possui no total oito especialistas da área para adultos e dois nefropediatras. “Apesar do pouco número, pelo menos por enquanto a demanda médica é suficiente para atender a população. O que tem que ser feito é tra‐ balhar a prevenção pela base, inclusive nas unidades bá‐ sicas de saúde”, aconselha. Jeff Murilo indica que outra providência urgente que se deve tomar é o fortalecimento e ampliação do Programa Saúde da Família (PSF) no Amapá: “Temos no PSF o hiper‐ dia, que atende grupos de risco e tem como objetivo traba‐ lhar a prevenção”, indica. Trata‐se de um programa municipal que faz o mapea‐ mento e o controle de doenças com equipes compostas por médicos clínicos, enfermeiro, técnicode enfermageme agen‐ tes comunitáriosque realizamvisitasdomiciliaresperiódicas. É um programa muito bom, sem qualquer dúvida, mas, la‐ mentavelmente, não funciona no estado. Se funcionasse, o Amapá não estaria na rota dessa epidemia devastadora que enraizou e se alastra por todo o país. ● Prevenção é o melhor remédio
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