Revista Diário - 7ª Edição - Junho 2015
V árias escolas públicas e privadas já foramdestaques em qualidade de ensino em nível nacional, entre as quais as públicas: Barroso Tostes, Alexandre Vaz Ta‐ vares, Tiradentes e Escola Comercial Gabriel de Almeida Café, e a particular Santa Bartoloméa Capitâneo. Em 2013, a Escola Estadual Alexandre Vaz Tavares fi‐ cou em 15º lugar, proporcionalmente, em nível nacional, emaprovação no Enem, ficando em1º lugar no estado. Em primeiro lugar, no Amapá, ficou a Escola Barroso Tostes (14ª no ranking nacional). Destacaram‐se, ainda, emnível nacional, a Escola Tiradentes (16º lugar) e Escola Comer‐ cial Gabriel de Almeida Café (ECGAF), na 17ª posição. Na outra ponta do iceberg, a dura realidade: perdemos gás e não figuramos emnenhuma lista entre as escolas comme‐ lhor performance no Enem. De acordo com a professora Vera Lúcia Leão San‐ chez, diretora da Escola Estadual Alexandre Vaz Tava‐ res, não falta empenho dos educadores e alunos, mas, sim, investimentos mais fortes na educação: “Tenta‐ mos driblar as dificuldades com muito trabalho e de‐ dicação; assumimos a direção da escola na atual ges‐ tão do governador Waldez Góes, e estamos trabalhan‐ do para recuperar os espaços perdidos. Nossos alunos e professores são muito dedicados, e vamos conseguir superar as barreiras impostas por falta de investimen‐ tos para voltarmos ao topo”, promete. Segundo Vera Lúcia, cinco projetos são considerados importantes para a escola. “Elegemos cinco prioridades: o “De Olho no Enem”, centrado nas áreas de Linguagem e Matemática; o “Provão Alexandrino”, também com foco no Enem; a “Caminhada Alexandrina”, que já é tradicio‐ nal, voltada para a cultura e o esporte, que neste ano vai ocorrer no dia 29 de agosto com o tema “Valorização da Amazônia”; manifestações culturais, com apresentações de dança, música e cultura amapaense, cujo ápice vai ser no dia 20 de junho, trabalhando a cultura e a musicali‐ dade do Amapá; e, finalmente, a “Mostra Cultural”, que acontece no fim do ano com apresentação de danças e músicas que trabalhamos durante todo o ano letivo”. A diretora reclama, ainda, da falta de uma prepara‐ ção psicológica e mesmo didática dos alunos do Ensi‐ no Fundamental para o Ensino Médio. “É necessário que haja uma preocupação maior por parte dos edu‐ cadores – e dos próprios alunos – no período antece‐ dente à passagem para o Ensino Médio, pois são reali‐ dades completamente diferentes. Temos que trabalhar o psicológico, lapidar melhor a grade curricular, pre‐ parando, de maneira eficiente, os estudantes para um novo desafio. São situações distintas que precisam ser melhor avaliadas”, conclui Vera Lúcia. ● Amapá já foi referênciana qualidade de ensino Revista DIÁRIO - Junho 2015 - 73
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