Revista Diário - 7ª Edição - Junho 2015
Revista DIÁRIO - Junho 2015 - 74 N ão restaqualquer dúvidaque, na educaçãoparticular, hámaiores ferramentas para combater as dificulda‐ des e obstáculos da educação. OAmapá ainda é pou‐ co competitivona disputa pelas vagasmais concorridas. Em curso mais competitivos, como Medicina e Direito, por exemplo, emnossopróprio estado, tantonas faculdades pú‐ blicas, como nas privadas, é muito grande o percentual de alunos de outros estados ocupando essas vagas, como na Unifap (Universidade Federal do Amapá), por exemplo. “Mesmos comasmuitas dificuldades peculiares à nos‐ sa realidade, temos muitos alunos que se destacam e são aprovados em faculdades de grandes centros do país. Es‐ tamos trabalhando e observando o crescimento desses números. Hoje temos acesso a quase todas as ferramentas usadas no ensino, país afora, mas a diferença primordial está na dedicação dos alunos porque, se eles levarema sé‐ rio, os horizontes serão ilimitados”, avalia o professor Luiz Franco, 25, umdos diretores do Centro de Ensino Podium. De acordo com Luiz Franco, a educação é um hábito que deve ser moldado na infância: “Temos que explicar tudo e acompanhar permanentemente os nossos filhos para sabermos como está o desempenho escolar. Estudar com regularidade é a palavra chave para o sucesso. Essa regularidade que a escola proporciona tem que ser leva‐ da para fora da escola também. Outro fator são as políti‐ cas públicas de incentivo à educação. Infelizmente, a pro‐ fissão de educador está ficando rara na escola, por falta de valorização. E a valorização é vital para que a boa qua‐ lidade de ensino seja resgatada”.uma prostituta leprosa: ninguem respeita! ● Educação A qualidade do ensino no Amapá já foi destaque em nível nacional, principalmente por conta da partici‐ pação de alunos da rede pública em feiras estudan‐ tis e elaboração de projetos focados na melhoria da quali‐ dade ensino. Em 2013, por exemplo, alunos das escolas Ruth Bezerra e Irmã Santina Rioli representaramo Amapá na III Feira Nacional deMatemática, emSalvador (BA). Na ocasião, foramapresentados os dez projetos selecionados na 1ª Feira Amapaense de Matemática (Feamat). Segundo a professora de matemática, Iris Pantoja, da Escola Estadual Ruth Bezerra, o diferencial é a inserção e o envolvimento dos com incentivos por parte das escolas: “Observei que os professores tinham, emmédia, 160 alu‐ nos para fazer recuperação final, então, comecei a estimu‐ lar os colegas a fazer projetos com metodologia mais es‐ pecífica para o aluno compráticas pedagógicas relaciona‐ das ao conteúdo para que ele viesse internalizar o assunto de forma mais fácil e prazerosa”. O professor Aldeni Melo, da Escola Estadual Santi‐ na Rioli, comunga com a tese de Iris: “A ideia é fazer com que o aluno faça mais projetos e participe de fei‐ ras realizadas no país, projetando o Amapá em nível nacional, garantindo, assim, melhor qualidade de en‐ sino para os amapaenses”. No frigir dos ovos, uma constatação: esse desnível da educação no Amapá se equipara à desigualdade existente entre os estados brasileiros, como também, via de consequência, dentre os países avaliados pela pesquisa. O nível educacional tem sofrido os impactos na região Norte, onde sofremos maiores impactos cul‐ turais e geográficos, quando o assunto é o acesso a mó‐ dulos de aprimoramento da educação. ● Ensinoparticular: umdiferencial emfavor doAmapá Amapá já foi destaqueem feiras estudantis
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