Revista Diário - 8ª Edição - Junho 2015

C om 84 anos de idade, Jarbas Ferreira Gato, recupe‐ rando‐se de enfermidade, hoje se encontra em casa, na tranquilidade do amor, respeito e dedicação que a esposa Verônica e os filhos lhe oferecem. Jarbas, no auge da sua carreira política, foi uma das personalidades amapaenses mais co‐ nhecidas e populares. Participou ativamente da transição de território federal para estado. Compôs a primeira bancada da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, na condição de deputado constituinte. Desde aí, 1991, foram mais duas legislaturas, acompanhando e in‐ fluenciando todos os acontecimentos impor‐ tantes da novel unidade federativa brasileira. Ainda na época do território federal do Amapá, Jarbas Gato foi vereador por três vezes consecutivas. Na primeira legislatura ele com‐ pôs o colegiado da Câmara Municipal de Maca‐ pá, sem receber salário. Depois, foi o vereador mais votado nas duas eleições seguintes. Chegou a pre‐ sidente do Legislativo da capital, cargo que exerceu em várias ocasiões. Foi ele quem conseguiu o terreno e construiu o prédio que ainda hoje abriga a Câmara Municipal de Macapá. Jarbas Gato fazia a chamada política de resultados. Gostava do cheiro do povo; pagava contas de água e luz de pessoas humildes; conse‐ guia empregos ou uma colocação pra muita gente, no dizer da época. Muitos foram os jovens que fizeram carreira estudantil em Belém do Pará, ajuda‐ dos por ele. “Sinto‐me um homem realizado, co‐ mo empresário, chefe de família e políti‐ co”, diz Jarbas Gato, um dos pioneiros amapaenses, sem lembrar das inúmeras ações sociais que realizou a favor demenos favorecidos pela sorte, sem fazer referên‐ cia à contribuição que deu aos esportes, principalmente ao futebol, e sem citar a sua condição de fundador da A Banda, o maior bloco de sujos do norte do país, ideia que ele e um amigo trouxeramdo Rio de Ja‐ neiro, onde viram muitos blocos passando por Copacabana. ● JarbasGato, a sorte grande na loteriae uma vida dedicada aopróximo Texto: Douglas Lima Fotos: Alexandre Alves Jarbas Ferreira Gato é um vitorioso. Chegou no Amapá como jogador, mecânico e condutor de carro da polícia. Hoje, aos 84 anos de idade, olha pra trás e só ver realizações como político e empresário, além de extensas ações sociais. Mas a vida lhe aprontou uma inesperada e agradável surpresa: deixou que ele ganhasse uma bolada na Loteria Federal. E então… Revista DIÁRIO - Julho 2015 - 24 Gente

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