Revista Diário - 8ª Edição - Junho 2015
Revista DIÁRIO - Julho 2015 - 3 DaRedação Muito cuidado com a água… LUIZMELO Diretor Superintendente ZIULANAMELO Diretora de Jornalismo Circulação simultânea emMacapá, Belém, Brasília e outras capitais. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores, e nemsempre refletema opinião desta Revista. Suas publicações são como propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. A Revista Diário busca levantar e fomentar debates que visema solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e internacional. • Projeto Gráfico/ DTP: More-AI (Jo Acs/ Mozart Acs). DOUGLAS LIMA Editor Chefe LUCIANAMELO Diretora Comercial MÁRLIOMELO Diretor Operacional LuizMelo Diretor Superintendente E-mail : luizmello.da@uol.com.br Todos os dias das 7h às 9h na Rádio Diário FM, e na coluna From, página 3 do Jornal Diário do Amapá. DIÁRIO COMUNICAÇÕES LTDA. C.N.P.J (MF) 02.401.125/0001-59 Administração, Redação e Publicidade: Avenida Coriolano Jucá, 456 - Centro - CEP 68906-310 - Macapá (AP) Fone (96) 3223-2779. E-mail: diario-ap@uol.com.br região Sudeste do Amapá poderá, mais uma vez, ter parte inundada, agora em 2016, por graça e obra de autorida‐ des e empresas que veem a natureza e o homem como componentes da vida, mas sem importância. Porto Gran‐ de, situado numa área baixa, quando as chuvas caírem mais fortes em abril e maio do ano que vem, vai todo pro fundo, como aconteceu com o município de Ferreira Go‐ mes, em maio passado. A previsão não é falsa, ilusória e muito menos alarmis‐ ta. Vem de um experimentado amazônida, geólogo e especialista em meio ambiente ‐ Antônio da Justa Feijão. Aliás que o cataclismo de Fer‐ reira Gomes foi previsto por Feijão, ainda em 2013, mas ninguém deu importância. Resultado: a tragédia ocorrida naquele município com milhões de prejuízos para o Poder Público, mas principalmente para a população. Felizmente ninguém morreu. A explicação para a enchente desproporcional em Ferreira Gomes, assim como a anunciada para Porto Grande, é o desleixo com que três grandes projetos de hidrelétricas foram elaborados e executados no rio Araguari, sem contar, como seria o certo, com os impactos ambien‐ tais consequentes. Então, o problema está colocado. Uma empresa hidrelétrica já se movimenta na construção de ummuro para conter as águas no próxi‐ mo ano. Resta saber se essa artimanha será suficiente para impedir o ímpeto do elemento líquido que por natureza não respeita ninguém, esvai‐se por caminhos sinuosos ou não, invadindo frestas, buracos e alagando tudo pela frente, até cidades. Sejam bem-vindos, caros leitores. Luiz Melo ● A REVISTA
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