Revista Diário - 8ª Edição - Junho 2015

Revista DIÁRIO - Julho 2015 - 59 popular e ginecologia, bem como emissão de carteira de identidade, trabalho, legalização de paternidade, massoterapia, pinturas, maquiagem, acesso à informática e shows artísticos e culturais fizeram parte da programação, computando cerca de 1.700 atendimentos. No Amapá são mais de 80 cooperativas filiadas no Sistema OCB‐AP, atuando em diversos ramos econômicos e gerando bens e serviços para a população, além da produção de alimentos a partir das vocações econômicas do estado do Amapá. O Cooperativismo no Amapá está presente nos serviços de saúde, mineral, pesqueiro, extrativista, setor madeira/móveis, oleiro/cerâmico, crédito e transporte de cargas e de passageiros terrestres e fluviais, entre outros. É um importante segmento econômico, cuja base são os profissionais, trabalhadores e empreendedores cooperados. (Cláudio Souza Pinto Junior). ● R enato Pinheiro da Silva, 22, deficiente visual, foi aco‐ lhido na Casa da Hospitalidade em1996, após ter si‐ do identificado em risco social. Passou a conviver e ter as voluntárias e demais crianças da Casa da Hospitali‐ dade como sua verdadeira família. AalegriadeRenatoaca‐ bou tornando‐se umexemplo para todos os que participa‐ ramdoDia de Cooperar no Amapá, por sua extrema sensi‐ bilidade e emoção aflorada, o que fezmuitos se emociona‐ rem ao dizer que poder tirar sua carteira de identidade, cortar os cabelos, recebermassagens das voluntáriasmas‐ soterapeutas. Sentir as emoções através das vozes e sons, faziam‐no se sentir umverdadeiro cidadão, podendo exer‐ cer o direitos e deveres junto de todas as outras pessoas. “Hojeme sintoumsernormal, igual avocês, sema sensação de que me olham com pena pela minha limitação, e posso sentir que todos me respeitam...Esse momento vai ficar marcado naminha vida. Obrigado a todos do SistemaOCB, que gravei naminha cabeça por poder ouvir as pessoas fa‐ lando e as músicas”. A possibilidade de usar asmãos, transmitindo através das técnicas damassoterapia umsentimento de alívio das dores emelhora significativa da qualidade de vida destes cidadãos, fazem‐nos sentir orgulho de compor este bata‐ lhão de voluntários que levam o lema todos pelo bem àqueles que jamais tiveram a oportunidade de ter esses serviços. “Muitos não conseguiramdizer obrigado; outros sentiramapenas seusmúsculos rígidos por causa de suas atrofias que provocam dores fortes, mas a maior satisfa‐ ção e retorno é poder olhar em seus rostos e ver um sor‐ riso franco e verdadeiro nos deixando claro que repre‐ sentava umobrigado”, descreveu Teresa Sicçu, presidente da Cooperativa de Profissionais Massoterapeutas do Amapá (Coopromap). ● Depoimentos

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