Revista Diário - 8ª Edição - Junho 2015

Revista DIÁRIO - Julho 2015 - 70 Umartistaque se descobriuaos seis anos de idade ao desenhar comrelativaperfeiçãoo cenáriode uma caixa de lápis de cor que ganharade umdos seus irmãos – ChapeuzinhoVermelho caminhandopelobosque, alegre e saltitante, levandoa cestinha comguloseimas paraaVovozinha; à espreita, por trás de umaárvore, o temível LoboMau. Ele retratouodesenho, já emestilo próprio, coloriu-o e, orgulhoso,mostravaa todos com quemencontrava, na escola, na rua, emcasa. Q uarenta e umano depois, hoje Horonato Jr. passeia reconhe‐ cido como um artista versátil, criativo e eclético com produção en‐ veredando por charges, cartuns, ca‐ ricaturas, revistas, ilustrações, de‐ signs gráficos, desenhos e ensino. É um artista na frente de seu tempo. Não se prende apenas a um estilo de traço e desenho. Pesquisa novas téc‐ nicas de trabalhar o desenho em lin‐ guagens tradicionais e virtuais. Honorato Jr. é comparado aos grandes mestres das artes visuais, condição adquirida pela criatividade e habilidade artísticas e estéticas com que expressa o vasto acervo jáproduzido, nun‐ ca perdendo o querer e a ânsia de fazer mais e mais emais – é uma refe‐ rência de cada umdos segmentos ar‐ tísticos pelos quais transita. O artista não pára. Quer sempre seguir. Com a vocação do lápis‐pin‐ cel‐grafite aflorada logo na tenra ida‐ de, Honorato, na busca de sempre e sempre se aperfeiçoar, formou‐se em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amapá (Unifap) e atualmente cursa francês no Centro de Língua e Cultura Fran‐ cesa Danielle Mitterand. Recente‐ mente começou curso de produção de desenho animado. Em 2010 partici‐ pou dos seminários “29ª Bienal de São Pau‐ lo e a Arte Contempo‐ rânea Brasileira”, “Unifap ‐ 20 anos de pesquisa, ensino e extensão” e “O sentido da educação para constru‐ ção da cultura e da paz”, das pales‐ tras: “O ensino de arte contemporâ‐ neo”, “As mudanças no ensino de er‐ tes visuais da proposta triangular ao ensino de arte contemporâneo”, “Olhares anônimos”, “A arte e a in‐ dústria cultural ou cultura de mas‐ sa”, “Teatro e educação”, “Arte edu‐ cação no Brasil” e “Fotografia e co‐ municação”. O riscado da performance do artista Honorato Jr. Gente Texto: Douglas Lima

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=