Revista Diário - 8ª Edição - Junho 2015

Entrevista ma das mais promissoras lideranças da política local, o deputado estadual Michel JK (PSDB) consolida uma atuação que se propõe a debater o trânsito das cidades, especialmente de Macapá, onde se diz preocupado comos índices de acidentes e, claro, demortes. Ele defende que educação para o trânsito possa fazer parte do currículo escolar das crianças. evista Diário – O senhor tem pautado seu mandato por muitas proposições relacionadas ao trânsito. De onde vem essa preocupação deputado? Michel JK – Olha, eu costumo dirigir pela cidade, então sinto na pele como outros milhares de motoristas o quanto está difícil andar por nossas ruas e avenidas. E não falo apenas com relação ao péssimo estado das vias, falo em relação ao tráfego mesmo. Sem calçadas para andar, o pedestre vai para a rua, onde o trânsito está uma loucura. As pessoas não se entendem e se você for fazer um debate a respeito do problema um coloca a culpa no outro. Diário – Como assim? Michel – Sim, o motorista de automóvel põe a culpa no motorista de ônibus; este por sua vez diz que a culpa é do mototaxista; que diz ser o pedestre o grande vilão. E por aí vai, entende? Diário – Ou seja, tem sempre alguém se eximindo da responsabilidade não é? Michel – Sim, mas não podemos esquecer da enorme parcela que tem o poder público, na formação dos condutores, na sinalização, na fiscalização, na manutenção das vias e também por fazer investimentos em novas tecnologias e em planejamento. Diário – A cidade ganhou novos semáforos... Michel – Sim, mas as pessoas estão questionando o critério usado pelo município para a alocação desses conjuntos semafóricos. Me parece que está sobrando em uns lugares e faltando em outros. Diário – De fato tem uns que ficammuito próximos mesmo. “Sem calçada para andar o pedestre vai para a rua onde o trânsito é uma loucura” U R Texto: Cleber Barbosa - Fotos: Arquivo ICOMI Revista DIÁRIO - Julho 2015 - 78 MICHEL JK

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