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DIÁRIO
- Novembro 2015 -
3
DaRedação
Entre
o ter
e o ser
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ZIULANAMELO
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Circulação simultânea emMacapá, Belém, Brasília e outras capitais. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus
autores, e nemsempre refletema opinião desta Revista. Suas publicações são como propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses
e do país. A
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busca levantar e fomentar debates que visema solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as
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a vida, tudo pode acontecer!
A existência é assim mesmo, a partir da certeza de que
para Deus nada é impossível, até uma bela e exuberante la‐
goa azul surgir em um local onde antes se extraía minério.
Há quem diga que o empreendedorismo é o máximo e
que é através dele que se pode alcançar a felicidade, até he‐
reditariamente, pois ilho de peixe, peixinho é. Ter é o tudo,
o resto é jogar no vazio.
Mas não seria o contrário? Ter não é o tudo, o ser, sim?
Por exemplo, ser sábio o su iciente para perceber a inteligência de um
outro e ajudá‐lo a desenvolver a sua inteligência. Ser sensível para numa
exposição de quadros destacar o sacro como transcendente ao material.
Ser humano o su iciente para salvar vidas, independente do sacri ício que
possa ter.
Entre o ter e o ser o homem faz a sua história, atravessa os tempos
guerreando, caluniando, destruindo a vida alheia, rejeitando capacidades
intelectuais. Mas tambémbuscandomaneiras de produzir alimentos para
o seu sustento, com inteligência e dedicação. Capaz de criar mecanismos
para fazer da ciência aquela determinação divina de crescer, multiplicar
e cuidar do milagre da vida.
Ser e ter. Que bom seria se todos exercêssemos a nossa condição de
ter sido criado à imagem e semelhança de Deus. Seríamos mais miseri‐
cordiosos, solidários, prudentes, bons, fraternos...
Infelizmente a vida não é assim, o ter é muito forte, como demonstra
a classe política que no Amapá é tipi icada, desde o tempo de território
federal, como umparaíso para oligarquias e famílias usufruíremdo poder
embene ício próprio, semplanos de desenvolvimento que possam, de fa‐
to, ajudar todos a viverem de forma mais humana e melhor.
Boa leitura, caro leitor.
N
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