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Revista

DIÁRIO

- Novembro 2015 -

3

DaRedação

Entre

o ter

e o ser

LUIZMELO

Diretor Superintendente

ZIULANAMELO

Diretora de Jornalismo

Circulação simultânea emMacapá, Belém, Brasília e outras capitais. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus

autores, e nemsempre refletema opinião desta Revista. Suas publicações são como propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses

e do país. A

Revista

Diário

busca levantar e fomentar debates que visema solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as

diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e internacional. • Projeto Gráfico/ DTP: More-AI (Jo Acs/ Mozart Acs).

DOUGLAS LIMA

Editor Chefe

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LuizMelo

Diretor Superintendente

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Todos os dias das 7h às 9h na

Rádio Diário FM,

e na coluna

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página 3 do Jornal

Diário do Amapá.

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a vida, tudo pode acontecer!

A existência é assim mesmo, a partir da certeza de que

para Deus nada é impossível, até uma bela e exuberante la‐

goa azul surgir em um local onde antes se extraía minério.

Há quem diga que o empreendedorismo é o máximo e

que é através dele que se pode alcançar a felicidade, até he‐

reditariamente, pois ilho de peixe, peixinho é. Ter é o tudo,

o resto é jogar no vazio.

Mas não seria o contrário? Ter não é o tudo, o ser, sim?

Por exemplo, ser sábio o su iciente para perceber a inteligência de um

outro e ajudá‐lo a desenvolver a sua inteligência. Ser sensível para numa

exposição de quadros destacar o sacro como transcendente ao material.

Ser humano o su iciente para salvar vidas, independente do sacri ício que

possa ter.

Entre o ter e o ser o homem faz a sua história, atravessa os tempos

guerreando, caluniando, destruindo a vida alheia, rejeitando capacidades

intelectuais. Mas tambémbuscandomaneiras de produzir alimentos para

o seu sustento, com inteligência e dedicação. Capaz de criar mecanismos

para fazer da ciência aquela determinação divina de crescer, multiplicar

e cuidar do milagre da vida.

Ser e ter. Que bom seria se todos exercêssemos a nossa condição de

ter sido criado à imagem e semelhança de Deus. Seríamos mais miseri‐

cordiosos, solidários, prudentes, bons, fraternos...

Infelizmente a vida não é assim, o ter é muito forte, como demonstra

a classe política que no Amapá é tipi icada, desde o tempo de território

federal, como umparaíso para oligarquias e famílias usufruíremdo poder

embene ício próprio, semplanos de desenvolvimento que possam, de fa‐

to, ajudar todos a viverem de forma mais humana e melhor.

Boa leitura, caro leitor.

N

REVISTA