12ª Edição - Revista Diário

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Aregião Norte ocupa o quarto lugar no ranking bra‐
sileiro commaior número de animais. OAmapá está
na 27ª colocação com mais animais de estimação
no país e é o último colocado na região Norte, ocupando a
8º posição.
Com 247 mil bichos domésticos, o estado representa
0,2%do total nacional, que já somamais de 132,4milhões,
revela levantamento de 2013 realizado pelo Instituto Bra‐
sileiro de Geogra ia e Estatística (IBGE) com o apoio do
Instituto Pet Brasil (IPB).
Os amapaenses possuemmais de 128 mil cães, 69 mil
aves, 42mil gatos e 6mil peixes. As três primeiras posições
do ranking são ocupadas por São Paulo, Minas Gerais e Rio
Grande do Sul, responsáveis por, respectivamente, 23%,
11% e 9% dos pets do país.
Em 2014, a cadeia produtiva pet chegou aos R$ 20,7
bilhões, divididos emalimento (Pet Food), comR$ 11,1 bi‐
lhões; medicamentos veterinários (Pet Vet), que represen‐
tam R$ 1,2 bilhão; equipamentos e acessórios de higiene
e beleza (Pet Care), com R$ 1,3 bilhão do mercado; servi‐
ços (Pet Serv), cujo montante atingiu R$ 3 bilhões; e R$
4,1 bilhões vindos dos Criadouros.
COMPANHIA
De acordo com a estudante universitária Verônica Al‐
ves, 17, que possui um vira‐lata de um ano de idade, o cão
é seu companheiro de todas as horas: “Eu tive umgato, an‐
tes, mas, sabe como é gato, ninguém consegue mantê‐lo
em lugar especí ico, ganha as ruas e foge do nosso contro‐
le, tanto que o meu acabou atropelado por um carro na
frente da minha casa e morreu na hora. Sofri muito com a
perda, mas fui a uma dessas campanhas de doação de ani‐
mais numshopping, promovida por uma ONG deMacapá,
e me apaixonei de cara com o ‘Polvilho’ (nome do cão).
Sobre a pesquisa, Verônica opina que o quantitativo
é razoável para o contingente habitacional do estado:
“Podem até achar que é muito, mas, em minha opinião,
os números re letem o apego que nós, amapaenses, te‐
mos pelos animais, porque é muito di ícil a gente chegar
numa casa e não ter um, de qualquer espécie. Esses nú‐
meros, infelizmente, com certeza são extremamente
maiores, se for considerado o quantitativo de animais
abandonados não apenas nas ruas de Macapá, mas, sim,
de todo o estado. Quemnunca teve um animal de estima‐
ção, faça a experiência e adote um, que, com certeza, não
vai se arrepender”, aconselha.
Setor faturou R$ 20,7 bilhões
em 2014, segundo estimativa
do Instituto Pet Brasil.
Texto: Ramon Palhares
Amapá tem
247 mil
animais
de estimação
Animais
RevistaDIÁRIO - Novembro 2015 - 79