I
mbuídos do propósito de colonizar planetas como
forma de salvar a vida dos seres humanos de uma
iminente destruição da Terra, os países mais ricos,
como Estados Unidos, Rússia e China, concentram re-
cursos e investimentos em viagens espaciais, mas, pelo
menos através das informações que chegamao público,
mal conseguiram transpassar os limites da Lua em tí-
midas viagens que não foram suficientes para desven-
dar os mistérios do satélite. Há muitas informações
desencontradas dando conta da existência de provas de
que o satélite natural da Terra já fora habitado, e até
hoje serve de base espacial para alienígenas de dentro
e de fora do Sistema Solar; a internet é rica em imagens
de supostas edificações e mesmo de seres vivos, mas,
de concreto, mesmo, não existe absolutamente nada.
Sabe-se que a conquista de planetas que oferecem
condições de abrigar vidas ainda está muito longe de
acontecer por causa da escassa tecnologia disponível.
De dez anos para cá centenas de planetas com as mes-
mas características da Terra foram identificados por
potentes telescópios que viajam pelo espaço sideral,
mas chegar a esses planetas ainda é um sonho, consi-
derando que estão localizados a milhares de anos luz
do nosso alcance.
Enquanto as conquistas espaciais avançam, talvez
movidas pela ambição desmedida de ir ainda mais
longe, a comunidade científica ignora o fato de que o
subsolo da Terra reúne todas as condições para pre-
servar as espécies vivas da iminente extinção, como,
por exemplo, a 4 mil metros de profundidade da Ama-
zônia, onde se encontra serpenteando o rio Hamza,
que guarnece uma área do tamanho da região, adu-
zindo-se que se trata de um mundo dentro do nosso
mundo, como descreve o cientista alemão Carls Bruno,
que percorreu toda a Amazônia na tentativa de encon-
trar um caminho natural para chegar à sua nascente.
O Hamza, apesar de ser considerado o segundo
maior rio subterrâneo do mundo, é o primeiro em vo-
lume de água, na avaliação dos pesquisadores Valiya
Hamza e Elizabeth Pimentel, do Observatório Nacio-
nal, localizado no Rio de Janeiro. O rio subterrâneo foi
descoberto analisando-se dados de 241 poços de
grande profundidade, feitos pela Petrobras nas déca-
das dos anos 1970 e 1980. O rio foi batizado de Hamza
em homenagem ao coordenador da pesquisa.
Durante as perfurações dos poços os técnicos iden-
tificaram um grande movimento de águas subterrâ-
neas em profundidades de até 4 mil metros, localizado
sob as bacias sedimentares dos rios Acre, Solimões,
Amazonas, Marajó e Barreirinhas. Entretanto, de
Revista
DIÁRIO
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Edição 19 -
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Subterrâneos da Terra p