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DIÁRIO
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Edição 19 -
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PREFEITOSDEMACAPÁ
De povoado à capital,
os personagens e feitos (I)
gestão municipal de Macapá historicamente
tem suas origens no período colonial, no sé-
culo XVIII, a partir de 1750, dois anos após a
instalação do Destacamento Militar que serviu
de célula embrionária para a colonização e po-
voamento da área onde anos mais tarde foi
construída a Fortaleza de São José.
Com a elevação do então povoado de São José de
Macapá à condição de vila, em 4 de fevereiro de 1758,
promovida pelo governador do Grão Pará e Maranhão,
Francisco Xavier de Mendonça Furtado, a administra-
ção começou a ser sistematizada seguindo os ditames
do governo da Capitania do Grão Pará e Maranhão, e a
ela circunscrita.
Etimologicamente o termo prefeitura origina-se do
latim præfectura, e correspondia a uma vila governada
por um
praefectus
(prefeito), posto hierarquicamente
acima dos outros. Mas o termo serviu tambémpara de-
signar vários cargos administrativos – eletivos ou no-
meados –, sendo o mais importante o
praefectus urbi
(prefeito da cidade de Roma à época do imperador Otá-
vio Augusto).
No Brasil, o termo se refere à sede do Poder Execu-
tivo de ummunicípio administrado pelo prefeito e seu
secretariado, e suas origens, evidentemente, remon-
tam à formação do Reino de Portugal, metrópole da co-
lônia brasileira.
Não sendo necessário citar todos os 71 alcaides que
Macapá já teve entre eleitos indiretamente pela Câ-
mara Municipal, nomeados provisoriamente para fins
de transição política ou eleitos pelo povo por meio de
sufrágio direto, e tomando por base os fatos mais im-
portantes ocorridos na história do município -, os pre-
feitos que estiveram nesse período à frente do Execu-
tivo Municipal foram os seguintes.
Manuel Pereira de Abreu
, o primeiro entre todos,
que inaugurou a primeira etapa histórica que abrange
a fundação da vila de Macapá e a construção e inau-
guração da Igreja Matriz de São José, e governou a vila
de junho de 1750 a agosto de 1751. Seu sucessor,
João Batista do Livramento
, esteve à frente do Exe-
cutivo entre agosto de 1751 e abril de 1753. O ter-
ceiro gestor foi
Francisco Cordeiro Manso
(abril de
1753 - janeiro de 1754). O quarto,
Nuno da Cunha
Ataíde Verona
, chefiou o órgão por cerca de uma dé-
cada (janeiro de 1754 a agosto de 1763), tendo sido o
governante à época da elevação do então povoado à ca-
tegoria de vila, em1758, e da construção e inauguração
da Igreja Matriz.
A pedra fundamental da Fortaleza de São José foi
lançada em 1764, durante o governo de
Teodósio
Constantino de Chermont
(1763-1769). A inaugura-
ção da obra inconclusa após 18 anos de serviços, e
ocorrida em 19 de março de 1782, deu-se na gestão de
Manuel da Gama Lobo d'Almada
, que ficou 17 anos
no governo de Macapá, entre 1772 e 1789.
A última fase do período colonial em Macapá teve
como principais prefeitos
Pedro Alexandrino de
Sousa
(1799-1819), que administrava quando da che-
gada da corte portuguesa ao Brasil, em janeiro de
1808, e
António Ladislau Monteiro Brena
(1821-
1822), tendo governado até os momentos vesperais da
Proclamação da Independência brasileira, ocorrida em
7 de setembro de 1822.
Em outubro de 2016 ocorreram eleições municipais em todo o Brasil.
EmMacapá, capital do estado do Amapá, o então candidato Clécio Luís (Rede)
foi reeleito para mais ummandato à frente da prefeitura, após ter sido o mais votado
nos dois turnos da disputa. Ele governará o município até 2020.
Reportagem:
Professor Célio Alício
A
Fotos:
porta-retrato.blogspot
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