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ARTIGO

QtonAlencar

E-mail: otonaracy@uol.com.br

Desafios

do

novo

presidente

A

partir de primeiro de janeiro o pre–

sidente Bolsonaro deverá enfrentar

muitos problemas na múltipla go–

vernabilidade da Nação brasileira. Olegado

que os governos antecedentes vão deixar

para o novo Presidente continua como nun–

ca antes mergulhado numa crise política,

social e econômica provocada por uma cor–

rupção sistêmica que estendeu seus tentá–

culos aos poderes Legislativo e Executivo

da República, provocando o descrédito de

novos investimentos estrangeiros.

Para compor, ainda, essa equação de

desequilíbrio econômico, somemos ainda

cerca de 12 milhões de desempregados e

as contas do governo estimadas em um dé–

ficit público bilionário para o ano que vem,

que manieta a capacidade de investimen–

tos do governo federal. Para se juntar a es–

se emaranhado de problemas que Bolsona–

ro deve enfrentar some aí a definição da

nova política de reajustes do salário míni–

mo, que tramita de um possível projeto de

lei para fazer a reforma da previdência e a

renovação ou não da intervenção militar

na segurança pública do Rio de Janeiro. De–

verá ainda enfrentar a crise na educação

brasileira, crise de refugiados no estado de

Roraima, falta de recursos para a área da

saúde, sem falar de respostas urgentes por

questões de segurança. São problemas que

não irão faltar.

O novo presidente deverá surfar na po-

' '

Acorrupção no

Brasil nos últimos

anos esvaziou

economicamente a

Nação. Opaís

deixou de ser um

lugar

economicamente

confiável no clube

das nações

industrializadas.

pularidade de um candidato eleito com sig–

nificativo apoio popular, para aprovar os

projetos que possam fazer o país retomar

o caminho do desenvolvimento.

A corrupção no Brasil nos últimos anos

esvaziou economicamente a Nação. O país

deixou de ser um lugar economicamente

confiável no clube das nações industriali–

zadas.

A dívida interna que nos últimos 16

anos saltou de 306 bilhões de reais para

quase 4 trilhões é um grande problema pa–

ra o governo Bolsonaro. A dívida pública,

como um touro bravo, não se deixou domi–

nar na arena dos últimos governos. A Na–

ção continua gastando mais do que arreca–

da, fora as pautas bombas deixadas pelo

antigo Legislativo.

Onovo Presidente vai ter que reformar.

Sabemos que essas ações são, por excelên–

cia, impopulares, como por exemplo as re–

formas da previdência e a tributária, que

terão que ser feitas com a cooperação do

Congresso, mas esse embate não será fácil.

Secundariamente deverá seguir medidas

estruturantes que irão dar suporte

à

cami–

nhada do desenvolvimento.

Vamos esperar que o presidente Bol–

sonaro realize essas metas que espera–

mos e desenrole o torvelinho no qual a

Nação está envolvida para tirar o Brasil

do estado de letargia e hibernação em

que se encontra.

Pastor da Igreja Assembleia de Deus, bioquímico, teólogo eadvogado

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DIÁRIO

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Edição 29 -

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