vés da extração e exportação do minério de manganês; o
setor madeireiro com a comercialização de madeira e ex–
portação de lâminas de compensado; e por fim o pescado,
através da empresa Leal Santos, do Grupo Ipiranga, com
pesca e exportação de camarão rosa na costa do Amapá.
Naquele ano as exportações de minério (manganês e cro–
mita) feitas pela ICOMI foram de US$ 32.920.967,70. A
comercialização de madeira e compensado chegaram a
US$ 6.758.917,57. As exportações de pescado foram de
US$ 11. 815.813,79. Somente com "camarão" foi de US$
11.779.270,04, de acordo com dados publicados no Anuá–
rio Estatístico do Amapá (1989).
Em 2017, as exportações do Amapá somaram US$
282.028.422 sendo a maior participação vindo de ouro em
barras e madeira (cavacos). Depois de 30 anos, ainda pre–
dominam nas exportações do Amapá os produtos vindos
da exploração mineral e vegetal.
Todavia, vale destacar a análise feita sobre o Produto
Interno Bruto (PIB) no Amapá (1970 a 2007) pelo econo–
mista e Prof. Dr. Joselito Santos Abrantes em sua obra
"Desenvolvimento em regiões periféricas do capitalismo
(Limites e perspectivas no caso do Estado do Amapá -
1966 a 2006), p, 184, [...] a partir de 1985 até 1990 a ex–
pansão acumulada foi de 47,59%, entretanto a média das
taxas de crescimento foi de 10,12%. Correspondendo a es–
se período o início da criação da infraestrutura institucional
do Estado do Amapá, o que deve ter elevado as taxas de
crescimento. As quedas no PIB foram observadas nos anos
de 1986 (0,11%) e 1990 (-20%). Os anos de expansão fo–
ram 1987 (7,41%), 1988 (22,75%) e 1989 (41,16%).
O PIB do Amapá em 2016 revelou que a atividade Ser–
viços é a que detém a maior participação na sua composi–
ção, representando 86,1% do total. Nesta atividade a Ad–
ministração Pública representa 46,2% do total do PIB.
O PIB do Amapá em 1988 era Cz$ 114.512 milhões de
cruzados, o que representa atualmente R$ 1,545 bilhão,
convertidos em reais. O PIB de 2016 foi de R$ 14,339 bi–
lhões, ocupando a 25º posição no ranking nacional, com
uma participação de 0,2% do total brasileiro e uma taxa de
crescimento real de -4,9%. Na região Norte ocupa a 5ª po–
sição, conforme dados divulgados de acordo com dados
divulgados pelo IBGE. Apesar dos números, não se pode
negar o crescimento de riqueza e a melhoria na qualidade
de vida dos amapaenses nestes últimos 30 anos.
Veja o gráfico com a evolução do IDHM entre 2000 a 2010:
Uma destas constatações pode
ser mensurada através do Índice
de Desenvolvimento Humano
Municipal (IDHM), que é uma
medida composta de indicadores
de três dimensões do desenvolvi–
mento humano: longevidade, edu–
cação e renda. O IDHM do Ama–
pá, entre 2000 a 2010 passou de
0,577 em 2000 para 0,708 em
2010 - uma taxa de crescimento
de 22,70%. O hiato de desenvol–
vimento humano, ou seja,
à
dis–
tância entre o IDHM da UF e o li–
mite máximo do índice, que é 1,
foi reduzido em 69,03% entre
2000 e 2010. Neste índice, o
Amapá se posiciona na 12ª posi–
ção no ranking dos estados e na
região Norte fica em primeiro.
1,0
0,9
0,8
0,7
0,6
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
1991
Evolução do IDHM no Amapá (2000 - 2010)
2000
Revista
DIÁRIO
-
Edição 29 -
46
-+- Amapá
-- UF de maior
IDHM no Brasil
-- UF de menor
IDHM no Brasil
---:::::::~ • -- IDHM Brasil
2010
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.