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li
Marinha
fará
novo estudo
náutico do rio
Amazonas
Estudo semelhante só havia sido feito na década dos anos 1950,
quando da descoberta das jazidas de manganês nas minas de
Serra do Navio, eo Amapá não tinha rota marítimas definidas.
Texto:
Cleber Barbosa
º
Amapá nasceu com vocação
portuária, desde a desco–
berta das jazidas de manga–
nês, na década dos anos 1940, nas
montanhas da Serra do Navio,
quando o então território federal
passou a ser conhecido no mer–
cado internacional. Mas foi preciso
definir uma rota marítima de nave–
gação, pois até então apenas bar–
cos
à
vela singravam a foz do rio
Amazonas em viagens domésticas
entre Macapá e Belém. O trabalho
foi feito pela Marinha do Brasil, sob
o patrocínio da empresa Icomi S.A.,
que foi a vencedora da concorrên–
cia internacional para exploração
da concessão mineral.
Ocorre que passados 70 anos
desde aquele estudo, a tecnologia
de construção naval, aliada
à
ne–
cessidade de se baratear os custos
de frete, fez os navios cargueiros
aumentarem muito de tamanho.
À
época, o maior navio de carga era
o 'Panamax', que recebia essa defi–
nição pelo limite máximo para pas-
sar pelas eclusas do Canal do Pa–
namá, com capacidade para 60 mil
a 80 mil toneladas.
•GIGANTES
Desde a década de 1990 que a
busca por navios maiores, gigan–
tes na verdade, foi transformando
a indústria naval, tanto que o pró–
prio Canal do Panamá precisou
ser alargado, passando a operar
com os chamados navios 'pós pa–
namax', chegando a gigantes como
o
Capesize,
com capacidade para
220 mil toneladas de carga, sendo
que usualmente levam em torno
de 150 mil toneladas.
Então novamente as atenções
se voltam para a Marinha do Bra–
sil, que através de parceria com a
UFRJ e o Dnit, confirma que fará
um novo estudo náutico da Barra
Narte do Amazonas para saber se,
afinal, esse gigantes dos mares po–
derão acessar os portos do Amapá
e deslanchar o agronegócio e a mi–
neração no estado.
Revista
DIÁRIO
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Edição 29 -
56
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Almirante Edervaldo Teixeira (esq.)