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Revista

DIÁRIO

- Edição 19 -

3

DaRedação

Riqueza

pra nada

LUIZMELO

Diretor Superintendente

ZIULANAMELO

Diretora de Jornalismo

Circulação simultânea em Macapá, Belém, Brasília e outras capitais. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores, e nem sempre

refletem a opinião desta Revista. Suas publicações são com o propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. A

Revista

Diário

busca levantar e

fomentar debates que visem a solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e

internacional. • Projeto Gráfico/ DTP: More-AI (Jo Acs/ Mozart Acs).

DOUGLAS LIMA

Editor Chefe

LUCIANAMELO

Diretora Comercial

MÁRLIOMELO

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E-mail:

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mineração do Amapámantéma sua dinâmica de avanços e re-

cuos. No momento, está recuada. Absolutamente sem poder

avançar. Oporto de escoamento deminérios, emSantana, con-

tinua inativo, depois do desabamento de março de 2013, e a

estrada de ferro padece de um abandono atroz em que os trilhos e

o trem ficaram imprestáveis.

A causa da atual situação emque se encontra o setor vemdo de-

sabamento do porto, acidente que já era previsto para qualquermo-

mento, desde que, antes, ruíra, em 1955. Depois, em cadeia, a mina

de ferro em Pedra Branca do Amapari foi desativada, e a estrada de

ferro entrou emdesuso, prejudicando não apenas amineração, mas

também a agricultura, uma vez que colonos não puderam mais

transportar as suas produções para o município de Santana.

A pergunta é: A quemcabe a responsabilidade por esse recuo ou

atraso neste setor da economia tão importante para o estado do

Amapá e o mundo?

Quando o porto caiu, a empresa que operava como proprietária

do local era a Anglo American. Sete meses depois, como que vindo

do nada, a Anglo fez negócio coma Zamin que, por sua vez, abando-

nou os serviços, após ter exportado grande soma de minério, ga-

nhando muito dinheiro, e ainda obtendo empréstimos bilionários.

Nessa ação, considerada altamente irresponsável e caloteira, a

Anglo e a Zamin inviabilizaramamineração no estado, considerando

que alémdo ferro, o ouro, manganês e outrosminérios deixaramde

tomar o rumo do porto, emSantana, e emconsquência, domercado

importador.

Assim sendo, outros meios, não os convencionais e legais, vêm

sendo usados para levarem a riqueza do subsolo amapaense, como

acontece como nióbio, que estaria sendo contrabandeado pela Guia-

na Francesa.

REVISTA

A

Luiz Melo

Diretor Superintendente

E-mail:

luizmello.da@uol.com.br

Todos os dias das 7h às 9h na

Rádio Diário FM,

e na coluna

From,

página 3 do Jornal

Diário do Amapá.