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- Edição 19 -
3
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Circulação simultânea em Macapá, Belém, Brasília e outras capitais. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores, e nem sempre
refletem a opinião desta Revista. Suas publicações são com o propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. A
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busca levantar e
fomentar debates que visem a solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e
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mineração do Amapámantéma sua dinâmica de avanços e re-
cuos. No momento, está recuada. Absolutamente sem poder
avançar. Oporto de escoamento deminérios, emSantana, con-
tinua inativo, depois do desabamento de março de 2013, e a
estrada de ferro padece de um abandono atroz em que os trilhos e
o trem ficaram imprestáveis.
A causa da atual situação emque se encontra o setor vemdo de-
sabamento do porto, acidente que já era previsto para qualquermo-
mento, desde que, antes, ruíra, em 1955. Depois, em cadeia, a mina
de ferro em Pedra Branca do Amapari foi desativada, e a estrada de
ferro entrou emdesuso, prejudicando não apenas amineração, mas
também a agricultura, uma vez que colonos não puderam mais
transportar as suas produções para o município de Santana.
A pergunta é: A quemcabe a responsabilidade por esse recuo ou
atraso neste setor da economia tão importante para o estado do
Amapá e o mundo?
Quando o porto caiu, a empresa que operava como proprietária
do local era a Anglo American. Sete meses depois, como que vindo
do nada, a Anglo fez negócio coma Zamin que, por sua vez, abando-
nou os serviços, após ter exportado grande soma de minério, ga-
nhando muito dinheiro, e ainda obtendo empréstimos bilionários.
Nessa ação, considerada altamente irresponsável e caloteira, a
Anglo e a Zamin inviabilizaramamineração no estado, considerando
que alémdo ferro, o ouro, manganês e outrosminérios deixaramde
tomar o rumo do porto, emSantana, e emconsquência, domercado
importador.
Assim sendo, outros meios, não os convencionais e legais, vêm
sendo usados para levarem a riqueza do subsolo amapaense, como
acontece como nióbio, que estaria sendo contrabandeado pela Guia-
na Francesa.
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Luiz Melo
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